Planeta Sustentável

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Conteúdo programático para as provas finais


·      6º Ano:
Capítulos: 1;2;7;11;12;13;14 e15.

·      7º Ano:
Capítulos: 2; 8; 9;10;14 e 15.

·      8º Ano:
Capítulos: 2;4;5;7;10;13;14.

·      9º Ano:
Capítulos: 2;7;12;13;14;15;16;17

IMPORTANTE - JELE


Estudar para as provas do 4o bimestre/2013

História8

6o Ano:  Capítulos 13;14;15

7o Ano:  Capítulos 13;14;15

8o Ano:  Capítulos 13;14;15

9o Ano:  Capítulos 15;16;17

 
 

domingo, 17 de novembro de 2013

Aos alunos das turmas 601 e 602 do Lemos de Castro



Gostaria de parabenizar os meus alunos do 6o Ano ,do Lemos de Castro, pelo excelente desempenho em História, no decorrer de 2013.

Coleção História Geral da África em português (somente em pdf)

 


Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.
Download gratuito (somente na versão em português):
Informações Adicionais:
  • Coleção História Geral da África
  • Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas

sábado, 16 de novembro de 2013

E O POVO ASSISTIU A TUDO BESTIALIZADO


 



O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.

Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.

Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.


Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.

O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.

No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.


 

A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.


O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.

Fontes: Brasil Escola ; Professora Isabel Aguiar

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Diplomas

Diplomas
A educação no Brasil


" Uns fingem que ensinam. Outros fingem que aprendem. 
E tudo termina em diploma. "
 ( Eduardo Giannetti )


Imagem: leoquintino.com.br

sábado, 9 de novembro de 2013

O Segredo dos Anos Bissextos





©daniel m. silva/ Shutterstock


Estamos num ano em que fevereiro tem 29 dias, o que ocorre a cada quatro anos. Para entender isto, é importante lembrar o conceito de ano, ou seja, o tempo que a Terra leva para dar uma volta ao redor do Sol. Na Antiguidade, o ano era contado pelo intervalo de tempo decorrido entre duas passagens consecutivas do Sol pelo equinócio vernal, ponto no céu onde o Sol cruza o equador celeste saindo do hemisfério sul indo em direção ao norte. Essa passagem ocorre próximo ao dia 21 de março, no início da primavera do hemisfério norte.

O ano dura aproximadamente 365,25 dias, ou seja, cerca de 365 dias e 6 horas, e assim normalmente os anos têm 365 dias e a cada 4 anos soma-se um dia para acertar esta diferença. E por que se escolheu o mês de fevereiro para esse acerto?

O calendário que utilizamos vem dos romanos, que inicialmente adotavam um ano de 304 dias e 10 meses: martius, aprilis, maius, junius, quintilis, sextilis, september, october,november e december. Com o tempo, a contagem dos dias doano foi ficando defasada e na época do imperador Numa Pompílio, no século 7 a.C., estava atrasada em 51 dias em relação ao início das estações. Pompílio então criou mais 2 meses: janeiro e fevereiro, e o ano passou a ter 354 dias. Além disso, criou um 13o mês, intercalado para adequar o calendário às estações do ano. Esse mês, chamado de mercedonius, era intercalado entre 23 e 24 de fevereiro, no fim do ano na época, que se iniciava em março. Ocorre que esse mês apenas existia quando fosse do interesse do governante de cada cidade.

Ainda assim, sob o reinado de Caio Júlio César (100-44 a.C.), as intercalações do 13º mês eram feitas de maneira tão desorganizada que em 46 a.C. o calendário solar tinha uma defasagem de 80 dias em relação ao início das estações. Então Júlio César chamou o astrônomo e filósofo egípcio Sosígenes, da Escola de Alexandria, para uma reforma no calendário. Dessa forma, o ano de 46 a.C. passaria a ter 80 dias a mais, ou seja, 445 dias; e por isto foi o chamado “Ano da Confusão”.

Assim, no chamado “calendário juliano”, o ano passou a ter início no dia 1º de janeiro, tendo 365 dias e 1/4, divididos em 12 meses de 30 e 31 dias, com exceção de fevereiro, que tinha 28 dias, passando a 29 nos chamados anos bissextos aos quais a cada 4 anos seria somado 1/4 de dia, perfazendo um dia a mais, ou seja, um ano com 366 dias.

Mas o curioso é que este nome não vem do fato de que seus 366 dias terminam em dois 6. O dia do início de cada mês no calendário romano era chamado “calendas” e o dia mais importante era 23 de fevereiro, isto é, o sexto dia antes das calendas porque o último mês do ano era fevereiro. Então, nesse dia sagrado e em homenagem ao deus Termo, ou Terminus, celebravam- se em Roma festas de grande animação popular. Trocavam- se presentes, libertavam-se escravos, promoviam-se espetáculos de gladiadores no circo, as famosas termálidas (algo parecido com o que chamamos de carnaval). César queria introduzir um dia a mais que levaria o nome de mercedônio em fevereiro em homenagem a Fébrua, a deusa da purificação (daí o nome fevereiro). Mas como explicar ao povo que o sexto, o dia mais sagrado para eles, deixaria de ser sexto, porque a cada quatro anos haveria um sétimo? A solução não foi difícil: o dia mercedônio que seria inserido foi considerado um “adendo” e chamado de “bis sexto” – ou seja, mais um sexto. Em outras palavras, o dia intercalado seria o 24 de fevereiro, ou seis dias antes das “calendas” de março. Assim, esse dia era contado duas vezes (bis), sendo chamado de “bissextus ante calendas martii”, que, com o tempo, passou a ser “bissexto”. Dessa forma, fevereiro ficaria com 29 dias.

No calendário juliano, o mês quintilis passou a chamar-se julius, em homenagem ao imperador. Posteriormente, o mês sextilis passou a se chamar augustus em homenagem a Augusto, outro imperador romano, que aperfeiçoou o calendário juliano. Mas, dizem, como era muito orgulhoso, não quis que o mês a ele dedicado – augustus, ou agosto – tivesse menos dias que julho, que homenageava Júlio César. Então, “roubou” mais um dia de fevereiro, que ficou com 28 dias, e passou- o para agosto, que ficou com 31 dias.

Ocorre que, mesmo sendo mais preciso que os anteriores, o calendário juliano ainda não era exato. Em 1582, já acumulava um atraso de dez dias em relação ao ano solar. Foi então que o papa Gregório 13, seguindo os conselhos de astrônomos, resolveu corrigir de vez a diferença entre o calendário oficial e o solar. Isso ocorreu porque, na verdade, o chamado ano solar tem 365,242199 dias. Se fizermos a decomposição deste número em parcelas teremos: 365,242199 = 365 + 0,25 - 0,01 + 0,0025 - 0,007801, que pode ser escrito em frações: 365,242199 = 365 + 1/4 - 1/100 + 1/400 - 1/3300. Em outras palavras, o ano tem 365 dias, deve-se somar 1 dia a cada 4 anos, diminuir 1 dia a cada 100 anos, somar 1 a cada 400 anos e finalmente eliminar 1 dia a cada 3.300 anos.Assim, naquela época, o papa começou eliminando sumariamente os dez dias de atraso. Depois, estabeleceu que os anos de virada de século (1800, 1900 etc.) que fossem múltiplos de 100 não seriam bissextos, exceto quando fossem também múltiplos de 400. Dessa forma, retirava-se 1 dia a cada 100 anos e adicionava-se 1 a cada 400 anos. Por isso, o ano 2000 foi bissexto por ser múltiplo de 400. Com essa providência, o calendário chamado “Gregoriano” só acumula um dia de erro a cada 3.300 anos solares. 
Scientific American Brasil
História Viva


 
©daniel m. silva/ Shutterstock

Estamos num ano em que fevereiro tem 29 dias, o que ocorre a cada quatro anos. Para entender isto, é importante lembrar o conceito de ano, ou seja, o tempo que a Terra leva para dar uma volta ao redor do Sol. Na Antiguidade, o ano era contado pelo intervalo de tempo decorrido entre duas passagens consecutivas do Sol pelo equinócio vernal, ponto no céu onde o Sol cruza o equador celeste saindo do hemisfério sul indo em direção ao norte. Essa passagem ocorre próximo ao dia 21 de março, no início da primavera do hemisfério norte.

O ano dura aproximadamente 365,25 dias, ou seja, cerca de 365 dias e 6 horas, e assim normalmente os anos têm 365 dias e a cada 4 anos soma-se um dia para acertar esta diferença. E por que se escolheu o mês de fevereiro para esse acerto?

O calendário que utilizamos vem dos romanos, que inicialmente adotavam um ano de 304 dias e 10 meses: martius, aprilis, maius, junius, quintilis, sextilis, september, october,november e december. Com o tempo, a contagem dos dias doano foi ficando defasada e na época do imperador Numa Pompílio, no século 7 a.C., estava atrasada em 51 dias em relação ao início das estações. Pompílio então criou mais 2 meses: janeiro e fevereiro, e o ano passou a ter 354 dias. Além disso, criou um 13o mês, intercalado para adequar o calendário às estações do ano. Esse mês, chamado de mercedonius, era intercalado entre 23 e 24 de fevereiro, no fim do ano na época, que se iniciava em março. Ocorre que esse mês apenas existia quando fosse do interesse do governante de cada cidade.

Ainda assim, sob o reinado de Caio Júlio César (100-44 a.C.), as intercalações do 13º mês eram feitas de maneira tão desorganizada que em 46 a.C. o calendário solar tinha uma defasagem de 80 dias em relação ao início das estações. Então Júlio César chamou o astrônomo e filósofo egípcio Sosígenes, da Escola de Alexandria, para uma reforma no calendário. Dessa forma, o ano de 46 a.C. passaria a ter 80 dias a mais, ou seja, 445 dias; e por isto foi o chamado “Ano da Confusão”.

Assim, no chamado “calendário juliano”, o ano passou a ter início no dia 1º de janeiro, tendo 365 dias e 1/4, divididos em 12 meses de 30 e 31 dias, com exceção de fevereiro, que tinha 28 dias, passando a 29 nos chamados anos bissextos aos quais a cada 4 anos seria somado 1/4 de dia, perfazendo um dia a mais, ou seja, um ano com 366 dias.

Mas o curioso é que este nome não vem do fato de que seus 366 dias terminam em dois 6. O dia do início de cada mês no calendário romano era chamado “calendas” e o dia mais importante era 23 de fevereiro, isto é, o sexto dia antes das calendas porque o último mês do ano era fevereiro. Então, nesse dia sagrado e em homenagem ao deus Termo, ou Terminus, celebravam- se em Roma festas de grande animação popular. Trocavam- se presentes, libertavam-se escravos, promoviam-se espetáculos de gladiadores no circo, as famosas termálidas (algo parecido com o que chamamos de carnaval). César queria introduzir um dia a mais que levaria o nome de mercedônio em fevereiro em homenagem a Fébrua, a deusa da purificação (daí o nome fevereiro). Mas como explicar ao povo que o sexto, o dia mais sagrado para eles, deixaria de ser sexto, porque a cada quatro anos haveria um sétimo? A solução não foi difícil: o dia mercedônio que seria inserido foi considerado um “adendo” e chamado de “bis sexto” – ou seja, mais um sexto. Em outras palavras, o dia intercalado seria o 24 de fevereiro, ou seis dias antes das “calendas” de março. Assim, esse dia era contado duas vezes (bis), sendo chamado de “bissextus ante calendas martii”, que, com o tempo, passou a ser “bissexto”. Dessa forma, fevereiro ficaria com 29 dias.

No calendário juliano, o mês quintilis passou a chamar-se julius, em homenagem ao imperador. Posteriormente, o mês sextilis passou a se chamar augustus em homenagem a Augusto, outro imperador romano, que aperfeiçoou o calendário juliano. Mas, dizem, como era muito orgulhoso, não quis que o mês a ele dedicado – augustus, ou agosto – tivesse menos dias que julho, que homenageava Júlio César. Então, “roubou” mais um dia de fevereiro, que ficou com 28 dias, e passou- o para agosto, que ficou com 31 dias.

Ocorre que, mesmo sendo mais preciso que os anteriores, o calendário juliano ainda não era exato. Em 1582, já acumulava um atraso de dez dias em relação ao ano solar. Foi então que o papa Gregório 13, seguindo os conselhos de astrônomos, resolveu corrigir de vez a diferença entre o calendário oficial e o solar. Isso ocorreu porque, na verdade, o chamado ano solar tem 365,242199 dias. Se fizermos a decomposição deste número em parcelas teremos: 365,242199 = 365 + 0,25 - 0,01 + 0,0025 - 0,007801, que pode ser escrito em frações: 365,242199 = 365 + 1/4 - 1/100 + 1/400 - 1/3300. Em outras palavras, o ano tem 365 dias, deve-se somar 1 dia a cada 4 anos, diminuir 1 dia a cada 100 anos, somar 1 a cada 400 anos e finalmente eliminar 1 dia a cada 3.300 anos.Assim, naquela época, o papa começou eliminando sumariamente os dez dias de atraso. Depois, estabeleceu que os anos de virada de século (1800, 1900 etc.) que fossem múltiplos de 100 não seriam bissextos, exceto quando fossem também múltiplos de 400. Dessa forma, retirava-se 1 dia a cada 100 anos e adicionava-se 1 a cada 400 anos. Por isso, o ano 2000 foi bissexto por ser múltiplo de 400. Com essa providência, o calendário chamado “Gregoriano” só acumula um dia de erro a cada 3.300 anos solares. 
Scientific American Brasil
Fonte:História Viva
 



Aos alunos do 6o Ano :

Pelo seu desempenho na nossa feira.

Exercitando 7o Ano


1. Como ficou conhecido o período de domínio espanhol que durou de 1580 a 1640?

 

____________________________________________________________________________

 

2. A expressão "engenho" no Brasil colonial, designava:

a) as áreas de lavoura de algodão para exportação;

b) locais onde se armazenavam produtos para exportação;

c) companhias de comércio de açúcar;

d) grandes propriedades rurais onde se produzia açúcar;

e) local onde era moída a cana-de-açúcar.

 

3. A introdução da lavoura açucareira no Brasil pelo governo português, pode ser explicada:

a) pela necessidade de se expulsar os franceses;

b) devido à decadência do comércio de especiarias com as Índias;

c) devido à necessidade de garantir aos colonos, um produto que pudesse ser trocado por escravos;

d) pelo trabalho dos jesuítas, que precisavam de um produto para vender e garantir o sustento;

e) a partir da descoberta do produto por bandeirantes na Amazônia.

 

4- A União Ibérica durou 60 anos e teve influência na colonização portuguesa do Brasil. Durante o período da união entre Portugal e Espanha, o Brasil:

a) atingiu o auge da sua produção açucareira com ajuda de capitais espanhóis.

b) foi invadido pela Holanda, interessada na produção do açúcar.

c) conviveu com muitas rebeliões dos colonos contra o domínio espanhol.

d) registrou conflitos entre suas capitanias, insatisfeitas com a instabilidade econômica.

e) conseguiu ficar mais livre da pressão dos colonizadores europeus.

 

5. A administração de Maurício de Nassau sobre parte do Nordeste do Brasil, no século XVII, caracterizou-se

a) por uma forte intolerância religiosa, representada, principalmente, por meio do confisco das propriedades dos judeus e dos católicos.

b) pela proteção às pequenas e médias propriedades rurais, o que contribuiu para o aumento da produção de açúcar e tabaco em Pernambuco.

c) por uma ocupação territorial limitada a Pernambuco, em função da proteção militar efetuada por Portugal nas suas colônias africanas.

d) por inúmeras vantagens econômicas aos colonos e pela ausência de tolerância religiosa, representada pela imposição do calvinismo.

e) pela atenção aos proprietários luso-brasileiros, que foram beneficiados com créditos para a recuperação dos engenhos e a compra de escravos.

 

6. Entre as causas da ocupação holandesa em Pernambuco, pode-se destacar:

a) o interesse no tráfico negreiro;

b) a participação das companhias de comércio na exportação de algodão;

c) a participação holandesa na indústria açucareira e a  União Ibérica;

d) a ausência dos jesuítas em Pernambuco;

e) a necessidade de uma colônia protestante.


7. A exploração açucareira, ocorrida durante o século XVI e início do século XVII, envolvia dois países que lucraram com a imensa riqueza gerada pela produção do açúcar:

a) Portugal e Inglaterra

b) Inglaterra e Holanda

c) Portugal e Holanda

d) Cuba e Portugal

e) Paraguai e Holanda

8. "O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos." O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque:

a) a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial. 
b) a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores.
c) as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos.
d) as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento.
e) o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial.

 
9. Os senhores de engenho constituíram uma organização familiar denominada:

a) social;

b)antroplógica;

c)poligâmica;

d)matriarcal;
 
e) patriarcal.

10. A implantação em 1548, no Brasil, do sistema de Governo-Geral tinha objetivo: 

a) legislar e executar as decisões das Câmaras Municipais;

b) iniciar o processo de colonização da costa brasileira;

c) promover e desenvolver atividades no mercado de consumo;

d) expandir a ocupação do interior do território nacional;

e) coordenar e centralizar a administração das Capitanias. 

 

11. A economia açucareira na Colônia Brasil relacionava, sobretudo, interesses:

a) holandeses e portugueses;

b) ingleses e portugueses;

c) franceses e  portugueses;

d) holandeses e espanhóis;

e) holandeses e ingleses.

 

12. A afirmação de Antonil de que "os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho” significa  que:

a) os escravos eram indispensáveis ao funcionamento dos engenhos;

b) não havia trabalhadores livres nos engenhos;

c) a produção do açúcar estava totalmente a cargo dos escravos;

d) não havia instrumentos mecânicos nos engenhos;

e) o número de escravos era muito reduzido nos engenhos.

 

 
 

 

O TRABALHO NO PERÍODO COLONIAL




De acordo com Ciro Flamarion Cardoso (1990, p. 101), durante o período colonial brasileiro, existiram quatro fases relativas à história do trabalho.
...
O período entre 1500 e 1532 foi o que se pode chamar de “pré-colonial” ou “de colonização de feitorias”, caracterizado por uma economia extrativa baseada no escambo com os índios; de 1532 a 1600 foi a época de predomínio da escravidão indígena; os anos 1600 a 1700 foram uma fase de instalação do escravismo colonial de plantation em sua forma clássica; de 1700 a 1822, houve uma diversificação das atividades em função da mineração, do surgimento de uma rede urbana, mais tarde de uma importância maior da manufatura, sempre sob a marca da escravidão predominante.


Robson Bertasso,
Administração História Agora.
________________________

LINHARES, Maria Yedda Leite; CARDOSO, Ciro Flamarion S. História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
Ver mais

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Exercitando para a prova - 6o Ano


1) Correlacione:
 
1-      Cuidavam do tesouro e da parte econômica da cidade.
2-      Eram responsáveis pela administração dos exércitos
3-      Eram responsáveis pela Justiça.
4-      Tomavam conta dos serviços públicos.
5-      Faziam a contagem da população, mantinham controle da conduta do  
      cidadão e cuidavam da prestação dos serviços públicos.
 
Édis
Censores
Pretores
Questores
Cônsules
 
 
2) Escreva em ordem cronológica os três grandes períodos da história romana:
 
____________________________________________________________________________
 
3) Relacione abaixo as camadas sociais com suas respectivas funções.
 
                ( A ) Patrícios   ( B ) Plebeus   ( C ) Clientes    ( D ) Escravos
 


(    ) Eram utilizados em serviços domésticos, trabalhos agrícolas, ou capatazes, professores,  etc. Eram considerados como objetos.
(    ) Homens livres que prestavam serviço aos cidadãos romanos em troca de ajuda econômica e proteção social.
(    ) Classe constituída pelos grandes proprietários de terra e de gado.
(    ) Eram os comerciante, os artesãos e os camponeses. Lutando por seus interesses, conseguiram uma série de direitos e privilégios.
 
4) Complete corretamente:
 
a)    Após arrasar Cartago, os romanos consolidaram sua dominação sobre o mar Mediterrâneo que passou a ser chamado de ________________________________.
 
b) O Primeiro Triunvirato era formado por ____________,_____________e___________.
 
c) O Segundo Triunvirato era formado por _____________,_____________e___________.
 
d) _______________________________ foi o líder da maior revolta de escravos ocorridas na República romana.
 
5) Responda:
a) Segundo a lenda, quem fundou Roma? _________________________________________________________________________
 
b) Como se chamaram às guerras de Roma com Cartago?
 
_________________________________________________________________________
 
c) Qual foi o primeiro conjunto de leis escritas elaboradas pelos romanos?
 
__________________________________________________________________________

* Semana que vem colocarei o gabarito.

Gabarito do ENEM 2013

CONFIRA OS GABARITOS

Globalização, ontem e hoje



“Por mares nunca dantes navegados/.....Em perigos e guerra esforçados, mais do que prometia a força humana/ E entre gente remota edificaram/ Novo reino, que tanto sublimaram” - Luís de Camões - Os Lusíadas, Canto I, 1572.
Há, como em quase tudo que diz respeito à história, grande controvérsia em estabelecer-se uma periodização para estes cinco séculos de integração econômica e cultural, que chamamos de globalização, iniciados pela descoberta de uma rota marítima para as Índias e pelas terras do Novo Mundo. Frédéric Mauro, por exemplo, prefere separá-lo em dois momentos, um que vai de 1492 até 1792 (data quando, segundo ele, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial fazem com que a Europa, que liderou o processo inicial da globalização, voltou-se para resolver suas disputas e rivalidades), só retomando a expansão depois de 1870, quando amadureceram as novas técnicas de transporte e navegação como a estrada-de-ferro e o navio à vapor.

No critério por nós adotado, consideramos que o processo de globalização ou de economia-mundo capitalista como preferiu Immanuel Wallerstein, nunca se interrompeu. Se ocorreram momentos de menor intensidade, de contração, ela nunca chegou a cessar totalmente. De certo modo até as grandes guerras mundiais de 1914-18 e de 1939-45, e antes delas a Guerra dos 7 anos (de 1756-1763), provocaram a intensificação da globalização quando adotaram-se macro estratégias militares para acossar os adversários, num mundo quase inteiramente transformado em campo de batalha. Basta recordar que soldados europeus, nas duas maiores guerras do século 20, lutavam entre si no Oriente Médio e na África, enquanto que tropas colônias desembarcavam na Europa e marchavam para os campos de batalha nas planícies francesas enquanto que as marinhas europeias  americanas e japonesas se engalfinhavam em quase todos os mares do mundo.

Assim sendo, nos definimos pelas seguintes etapas: primeira fase da globalização, ou primeira globalização, dominada pela expansão mercantilista (de 1450 a 1850) da economia-mundo europeia, a segunda fase, ou segunda globalização, que vai de 1850 a 1950 caracterizada pelo expansionismo industrial-imperialista e colonialista e, por última, a globalização propriamente dita, ou globalização recente, acelerada a partir do colapso da URSS e a queda do muro de Berlim, de 1989 até o presente.

A primeira globalização, resultado da procura de uma rota marítima para as Índias, assegurou o estabelecimento das primeiras feitorias comerciais europeias na Índia, China e Japão, e, principalmente, abriu aos conquistadores europeus as terras do Novo Mundo. Feitos estes que Adam Smith, em sua visão eurocêntrica, considerou os maiores em toda a história da humanidade. Enquanto as especiarias eram embarcadas para os portos de Lisboa e de Sevilha, de Roterdã e Londres, milhares de imigrantes iberos, ingleses e holandeses, e, um bem menor número de franceses, atravessaram o Atlântico para vir ocupar a América. Aqui formaram colônias de exploração, no sul da América do Norte, no Caribe e no Brasil, baseadas geralmente num só produto (açúcar, tabaco, café, minério, etc..) utilizando-se de mão de obra escrava vinda da África ou mesmo indígena; ou colônias de povoamento, estabelecidas majoritariamente na América do Norte, baseadas na média propriedade de exploração familiar. Para atender as primeiras, as colônias de exploração, é que o brutal tráfico negreiro tornou-se rotina, fazendo com que 11 milhões de africanos (40% deles destinados ao Brasil) fossem transportados pelo Atlântico para labutar nas lavouras e nas minas.

Igualmente não deve-se omitir que ela promoveu uma espantosa expropriação das terras indígenas e no sufocamento ou destruição da sua cultura. Em quase toda a América ocorreu uma catástrofe demográfica, devido aos maus tratos que a população nativa sofreu e as doenças e epidemias que os devastaram, devido ao contato com os colonizadores europeus.

Nesta primeira fase estrutura-se um sólido comércio triangular entre a Europa (fornecedora de manufaturas) África (que vende seus escravos) e América (que exporta produtos coloniais). A imensa expansão deste mercado favorece os artesãos e os industriais emergentes da Europa que passam a contar com consumidores num raio bem mais vasto do que aquele abrigado nas suas cidades, enquanto que a importação de produtos coloniais faz ampliar as relações intereuropeias. Exemplo disso ocorre com o açúcar cuja produção é confiada aos senhores de engenho brasileiros, mas que é transportado pelos lusos para os portos holandeses, onde lá se encarregam do seu refino e distribuição.

Os principais portos europeus, americanos e africanos desta primeira globalização encontram-se em Lisboa, Sevilha, Cádiz, Londres, Liverpool, Bristol, Roterdã, Amsterdã, Le Havre, Toulouse, Salvador, Rio de Janeiro, Lima, Buenos Aires, Vera Cruz, Porto Belo, Havana, São Domingo, Lagos, Benin, Guiné, Luanda e Cidade do Cabo.

Politicamente, a primeira fase da globalização se fez quase toda ela sob a égide das monarquias absolutistas que concentram enorme poder e mobilizam os recursos econômicos, militares e burocráticos, para manterem e expandirem seus impérios coloniais. Os principais desafios que enfrentam advinham das rivalidades entre elas, seja pelas disputas dinásticas-territoriais ou pela posse de novas colônias no além mar, sem esquecer-se do enorme estragos que os corsários e piratas faziam, especialmente nos séculos 16 e 17, contra os navios carregados de ouro e prata e produtos coloniais.

A doutrina econômica desta primeira fase foi o mercantilismo, adotado pela maioria das monarquias europeias para estimular o desenvolvimento da economia dos reinos. Ele compreendia numa complexa legislação que recorria a medidas protecionistas, incentivos fiscais e doação de monopólios, para promover a prosperidade geral. A produção e distribuição do comércio internacional era feita por mercadores privados e por grandes companhias comerciais (as Cias. inglesas e holandesas das Índias Orientais e Ocidentais) e, em geral, eram controladas localmente por corporações de ofício.

Todo o universo econômico destinava-se a um só fim, entesourar, acumular riqueza. O poder de um reino era aferido pela quantidade de metal precioso (ouro, prata e jóias preciosas) existente nos cofres reais. Para assegurar seu aumento o estado exercia um sério controle das importações e do comércio com as colônias, sobre as quais exerciam o oligopólio bilateral. (*)Esta política levou a que cada reino europeu terminasse por se transformar num império comercial, tendo colônias e feitorias espalhadas pelo mundo todo ( os principais impérios coloniais foram o inglês, o espanhol, o português, o holandês e o francês). Um dos símbolos desta época, a bolsa de valores de Amberes, consciente do que representava, tinha como justo lema a frase latina “Ad usum mercatorum cujusque gentis ac linguae”, que ela servia aos mercadores de todas as línguas da terra.

(*) o oligopólio bilateral é uma expressão que serve para descrever a situação de subordinação em que as colônias se encontravam perante as metrópoles. Além de estarem impedidas de negociarem com outros países, elas eram obrigadas a adquirir suas necessidades apenas com negociantes e mercadores metropolitanos bem como somente vender a eles o que produziam, desta forma a metrópole ganhava ao vender e ao comprar.


 

Globalização - Nova Ordem Mundial - Questões de Vestibulares - Gabarito


1. (Uff 2012) 


O título do mapa refere-se a uma parcela da população mundial que, ao ter acesso à difusão instantânea, comporia uma espécie de Comunidade Internacional, ancorada em redes como as ilustradas acima.
A comparação entre a localização geográfica das redes televisivas e a da maior densidade de usuários de lnternet admite a indicação de outro título adequado a esse mapa. Assinale-o. 
a) Colonização inversa: a provocação dos centros 
b) Polarização Norte-Sul: a fragmentação global 
c) Globalização em foco: um choque de civilizações 
d) Integração regional: o protagonismo das periferias 
e) Comunicação digital: o fim das diferenças culturais 


2. (Uerj 2013)         
3ª do plural (Engenheiros do Hawaii) 
Corrida pra vender cigarro 
Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse 
Tossir, cuspir, jogar pra fora
Corrida pra vender os carros
Pneu, cerveja e gasolina 
Cabeça pra usar boné 
E professar a fé de quem patrocina
Querem te matar a sede, eles querem te sedar
Eles querem te vender, eles querem te comprar 
(...) 
Corrida contra o relógio 
Silicone contra a gravidade 
Dedo no gatilho, velocidade
Quem mente antes diz a verdade
Satisfação garantida 
Obsolescência programada 
Eles ganham a corrida antes mesmo da largada 
(...) 
letras.terra.com.br 

Os diferentes modelos produtivos de cada momento do sistema capitalista sempre foram o resultado da busca por caminhos para manter o crescimento da produção e do consumo. A crítica ao sistema econômico presente na letra da canção está relacionada à seguinte estratégia própria do atual modelo produtivo toyotista: 
a) aceleração do ciclo de renovação dos produtos 
b) imposição do tempo de realização das tarefas fabris 
c) restrição do crédito rápido para o consumo de mercadorias 
d) padronização da produção dos bens industriais de alta tecnologia 

3. (Fuvest 2013) Observe os gráficos. 
Com base nos gráficos e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta. 
a) O comércio bilateral entre China e África cresceu timidamente no período e envolveu, principalmente, bens de capital africanos e bens de consumo chineses. 
b) As exportações chinesas para a África restringem-se a bens de consumo e produtos primários destinados a atender ao pequeno e estagnado mercado consumidor africano. 
c) A implantação de grandes obras de engenharia, com destaque para rodovias transcontinentais, ferrovias e hidrovias, associa-se ao investimento chinês no setor da construção civil na África. 
d) O agronegócio foi o principal investimento da China na África em função do exponencial crescimento da população chinesa e de sua grande demanda por alimentos. 
e) O investimento chinês no setor minerador, na África, associa-se ao crescimento industrial da China e sua consequente demanda por petróleo e outros minérios. 

4. (Uel 2013) A obra de Vik Muniz permite uma reflexão sobre a organização do espaço no período técnico-científico-informacional, discutido por Milton Santos. 
Em relação ao processo de espacialização desse período, assinale a alternativa correta. 
a) Caracteriza-se pela redução das necessidades de transporte das mercadorias. 
b) É determinado pela concentração populacional no espaço geográfico. 
c) Exclui os espaços rurais pela restrição da utilização de ciência e de tecnologia. 
d) Marca a totalidade do espaço, que se subordina à lógica da globalização. 
e) Resulta no predomínio de relações lugar-lugar em detrimento das relações local-global. 

5. (Unioeste 2012) “A globalização é, de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista. [...] No fim do século XX e graças aos avanços da ciência, produziu-se um sistema de técnicas presidido pelas técnicas da informação, que passaram a exercer um papel de elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao novo sistema técnico uma presença planetária. Só que a globalização não é apenas a existência desse novo sistema de técnicas. Ela é também o resultado das ações que asseguram a emergência de um mercado dito global, responsável pelo essencial dos processos políticos atualmente eficazes.” 
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 
Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 23-24. 

Considerando o enunciado anterior, sobre o processo de globalização na sociedade contemporânea, assinale a alternativa correta. 
a) A globalização é um processo exclusivamente baseado no desenvolvimento das novas técnicas de informação e sua origem está diretamente relacionada com a difusão e universalização do uso da internet, que se deu a partir do final da década de 1990. 
b) Entre as características próprias da globalização temos a alteração profunda na divisão internacional do trabalho, em que a distribuição das funções produtivas tende a se concentrar cada vez mais em poucos países, como é o caso dos Estados Unidos e do Japão. 
c) Sobre as ações que asseguram a emergência do mercado global, o autor está se referindo à doutrina econômica neoliberal que, entre outros princípios, defende o fortalecimento do Estado e a intervenção estatal como reguladora direta dos mercados – industrial, comercial e financeiro. 
d) Atualmente, as relações econômicas mundiais, compreendendo a dinâmica dos meios de produção, das forças produtivas, da tecnologia, da divisão internacional do trabalho e do mercado mundial, são amplamente influenciadas pelas exigências das empresas, corporações ou conglomerados multinacionais. 
e) As estratégias protecionistas tomadas pelos governos em todo o mundo, dificultando a entrada de produtos estrangeiros em seus mercados nacionais são consideradas como características marcantes do processo de globalização. 

6. (IFSP 2012) Leia o texto a seguir. 
Seguindo uma tendência observada nas empresas europeias e americanas, alguns investidores brasileiros estão migrando parte de seus negócios da China para o Vietnã. Os setores calçadista e têxtil são os que mais observaram esse tipo de mudança, com a instalação principalmente de fábricas americanas e europeias no Vietnã. Em estudo divulgado em março, a Câmara de Comércio Americana de Xangai, a AmCham, apontou que 88% das empresas estrangeiras sondadas optaram inicialmente por operar na China por causa dos baixos custos, porém, 63% dessas afirmaram que se mudariam ao Vietnã para cortar ainda mais o preço de produção. 
(http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/ 2008/07/080709_vietannegociosmw.shtml. Adaptado) 

Pode ser associada ao conteúdo da notícia a seguinte afirmação: 
a) atualmente, grande parte das empresas multinacionais é originária dos países subdesenvolvidos e aí estão instaladas. 
b) embora seja objeto de investimentos capitalistas, o sistema socialista chinês ainda afugenta as empresas multinacionais. 
c) a globalização facilitou a mobilidade de capitais e empresas, aumentando a competição entre países. 
d) nos países asiáticos, o alto custo da mão de obra é compensado pela abundância de matérias-primas minerais baratas. 
e) a abertura comercial propiciada pela globalização permitiu às empresas brasileiras concorrerem com as dos países europeus. 

7. (Uepa 2012) Hoje, na sociedade globalizada, vivemos um tempo de expectativas, de crises políticas, econômicas e de outras origens e de extrema violência. É um momento cheio de possibilidades, de desafios para se refletir e praticar um novo saber e de apresentar novas ideias. Estas questões são presentes no cotidiano contemporâneo ao lado de um arrojado desenvolvimento tecnocientífico, que muitas vezes perde a função de busca do sentido para a vida, o destino humano, da utilização do conhecimento para benefício da humanidade. Nesse sentido, é verdadeiro afirmar que: 
a) o avanço das inovações tecnológicas e modificações no desempenho das relações de produção, o papel desempenhado pela ciência e pela tecnologia passou a ser mais significativo, elevando a produtividade e melhorando a qualidade de vida das populações dos países periféricos, contribuindo também para a diminuição das divergências étnicas e políticas antes intensas nessas populações. 
b) os investimentos maciços em novas tecnologias atingiu de forma intensa a indústria bélica tornando mais cruéis e violentas as guerras entre povos e/ou nações rivais em diferentes locais, fato evidenciado nos conflitos que têm ocorrido no Oriente Médio, Região do Cáucaso e norte da África. 
c) no panorama mundial, os recentes avanços tecnológicos e o controle de novas técnicas por uma pequena parcela da sociedade estão gerando uma nova configuração, um novo recorte, no jogo de poder entre as nações plenamente capitalistas. Neste aspecto, nota-se a emergência e consolidação tecnológica e econômica de alguns países asiáticos a exemplo da China e Índia, ambos considerados líderes no avanço informacional. 
d) ocorre maior oferta de empregos nos países europeus tecnologicamente desenvolvidos, absorvendo grande parte da massa dos imigrantes africanos, antes considerados excluídos do mercado de trabalho com eliminação do forte e violento movimento xenofóbico que reinava em grande parte da Europa. 
e) o avanço das inovações tecnológicas provocou o surgimento dos excluídos digitais, pessoas que não têm noção do que é Internet e grande dificuldade de absorção no mercado de trabalho, embora tal fato tenha diminuído significativamente nos últimos anos, notadamente na África Subsaariana. 

8. (Pucsp 2012) “Quatro grandes desafios da 'regionalização' [MERCOSUL, p. ex.]: 1. Limitar a erosão a que está sendo submetido o Estado, mediante a recuperação da capacidade de regulação; 2. Recuperar o papel da acumulação capitalista nacional (privada e estatal), em relação à acumulação mundializada (corporações transnacionais) [...] para o desenvolvimento nacional; 3. Fortalecer o papel do setor privado nacional, com o propósito de que este se converta no ator modernizador, dinâmico e transformador [...]; 4. Reverter as condições estruturais de subdesenvolvimento e enfrentar as tendências objetivas negativas da globalização.” 
(Raúl BERNAL-MEZA. America del Sur en el sistema mundial hacia el siglo XXI
[América do Sul no sistema mundial, no século XXI].  In: LIMA, Marcos Costa (org.). 
O lugar da América do Sul na nova ordem mundial. 
São Paulo: Cortez Editora, 2001. p. 35) 

Tendo como referência o texto e a relação do processo de integração regional com o processo de globalização pode ser dito que 
a) não existe incompatibilidade entre os dois processos, e que, embora haja por vezes alguma contradição, os dois processos são, na essência, complementares. 
b) o caminho para a superação do subdesenvolvimento é o da associação de capitais nacionais, com capitais de escala global, no âmbito dos mercados regionais integrados. 
c) a globalização enfraquece os Estados nacionais e submete os capitais nacionais a regimes competitivos difíceis, o que pode ser combatido com mercados regionais regulamentados. 
d) a regulamentação imposta pela globalização tem sido positiva para os Estados nacionais, pois estes estavam se enfraquecendo como gestores econômicos e como referências políticas. 
e) a regionalização é uma ação antiglobalização, que termina sendo uma ação antiacumulação do capital, a favor da presença dominante do Estado no processo produtivo. 

9. (Uepa 2012) “Os processos de globalização e fragmentação implicam em territórios diversos que se constituem, especialmente neste fim de século, em Geografia da desigualdade”. 
(SANTOS, Milton; SOUZA, Mª Adélia A.; SILVEIRA, Maria Laura (orgs.). 
Território: Globalização e fragmentação. São Paulo: 
Hucitec, 1998. Col. Geografia: Teoria e Realidade) 

A partir da interpretação da citação acima, é verdadeiro afirmar que: 
a) uma das características do atual espaço econômico mundial é a presença dos blocos econômicos que evidenciam uma tendência de fragmentação do território. Esses blocos, no contexto interno, apresentam desigualdades evidentes, como exemplo pode ser citado o NAFTA, que tem no Canadá seu representante de menor expressão econômica se comparado aos Estados Unidos e México. 
b) a manifestação territorial da Geografia da desigualdade vem se atenuando nos últimos anos, consequência do avanço do processo de globalização que unifica o espaço mundial em vários aspectos, mas principalmente na mundialização da cultura, com a extinção da dualidade local/global. 
c) no contexto global, as desigualdades entre os denominados países ricos e países pobres praticamente desapareceram, graças à integração da economia mundial que propiciou um crescimento significativo dos países emergentes concentrados no chamado “sul pobre”, a exemplo do Brasil e Argentina. 
d) a globalização tornou o comércio mundial mais intenso, sendo um dos instrumentos deste crescimento a criação da Organização Mundial do Comércio (OMC), que tem como metas abrir as economias nacionais, eliminar o protecionismo e facilitar o livre trânsito de mercadorias, o que tem realizado com eficiência, fato que tem contribuído para a diminuição das desigualdades entre as diversas nações do mundo. 
e) uma demonstração evidente da materialização territorial das desigualdades diz respeito aos benefícios advindos da intensificação dos meios de comunicação, em especial a internet, que possui maior concentração de usuários nos países ricos e em menor escala de uso nos países pobres, notadamente no continente africano. 

10. (IFBA 2012) “Embora tenha suas origens mais imediatas na expansão econômica ocorrida após a segunda guerra e na revolução técnico cientifica ou informacional, a globalização é a continuidade do longo processo histórico de mundialização capitalista.” 
(MOREIRA, João Carlos e SENE, Eustáquio de. Geografia para o ensino médio: 
Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002.p. 03) 

Com relação ao desenvolvimento do capitalismo, sua mundialização e globalização, é possível afirmar que: 
a) Os tigres asiáticos começaram a se constituir como potencias econômicas a partir da aplicação da política de bem-estar social e do taylorismo/fordismo como elementos dinamizadores de suas economias. 
b) A constituição do MERCOSUL foi uma resposta político- econômica dos países da América Latina à perspectiva de constituição do NAFTA, uma vez que suas economias apresentam elevado grau de complementaridade e integração entre os setores primário, secundário e terciário. 
c) A chamada terceira revolução cientifica e tecnológica vem contribuindo intensamente com a integração entre os mercados, uma vez que possibilita maior grau de flexibilidade aos capitais internacionais, inclusive na perspectiva de substituição do dinheiro de papel pelo dinheiro de plástico e virtual em tempo real. 
d) Com a crise da economia americana, o valor das commodities agrícolas tem baixado seguidamente, contribuindo para atenuar a fome no Chifre da África. 
e) A crise que assola a economia-mundo tem contribuído para alterar e inverter as relações entre os países na divisão internacional do trabalho, pois até a China passou a ser credora dos EUA. 

11. (Ufu 2012) O desenvolvimento científico e tecnológico vem possibilitando, nos últimos anos, o aumento de confiabilidade no tráfego de informações entre pessoas, corporações e governo em todo o mundo. Os satélites artificiais, a telefonia e a informática são os principais exemplos desse desenvolvimento. 
Em termos econômicos, esse desenvolvimento é importante porque 
a) o incremento tecnológico está sendo lucrativo, principalmente para os países em desenvolvimento, como o Brasil, que consegue atrair para o seu território a instalação de empresas de alta tecnologia, causando sérios prejuízos financeiros aos países sedes. 
b) o avanço tecnológico possibilitou a criação do “dinheiro eletrônico” e do “mercado computadorizado”, que funciona 24 horas por dia, movimentando bilhões de dólares no mercado nacional e internacional. 
c) o volume de negócios feitos tem crescido de forma significativa em todo planeta, sendo mais lucrativo para as nações menos desenvolvidas que tinham dificuldades para divulgar e comercializar seus produtos. 
d) o comércio virtual, considerado o de maior crescimento nos últimos anos no mundo, atualmente vem sendo a forma mais utilizada de compra de produtos que circulam entre países e entre regiões de países capitalistas. 

12. (Uftm 2012) A organização do espaço geográfico através de redes de comunicação eliminou a necessidade de fixar as atividades econômicas num determinado lugar. Isso vale para um grande número de serviços, que podem ser prestados a partir de qualquer lugar do mundo para qualquer outro, bastando que estes locais estejam conectados. 
Sobre essas redes de comunicação, é correto afirmar que: 
a) eliminaram as restrições produtivas dos diferentes espaços geográficos, criando condições de trabalho igualitárias em todos os países do mundo. 
b) contribuíram, pela velocidade da informação e diversidade de serviços, para a dispersão geográfica dos processos produtivos industriais, cujas etapas estão localizadas em diferentes países. 
c) possibilitaram a disseminação dos lucros das empresas multinacionais, pela interligação de sistemas industriais de produção. 
d) ampliaram as trocas no comércio internacional, mas não possibilitaram grandes transformações na organização do espaço geográfico mundial. 
e) diminuíram, por sua ampliação, as desigualdades sociais entre os países, tendência mundial da atualidade.    

13. (Uerj 2012) Quando os auditores do Ministério do Trabalho entraram na casa de paredes descascadas num bairro residencial da capital paulista, parecia improvável que dali sairiam peças costuradas para uma das maiores redes de varejo do país. Não fossem as etiquetas da loja coladas aos casacos, seria difícil acreditar que, através de uma empresa terceirizada, a rede pagava 20 centavos por peça a imigrantes bolivianos que costuravam das 8 da manhã às 10 da noite. 

Os 16 trabalhadores suavam em dois cômodos sem janelas de 6 metros quadrados cada um. Costurando casacos da marca da rede, havia dois menores de idade e dois jovens que completaram 18 anos na oficina. 
Adaptado de Época, 04/04/2011. 

A comparação entre modelos produtivos permite compreender a organização do modo de produção capitalista a cada momento de sua história. Contudo, é comum verificar a coexistência de características de modelos produtivos de épocas diferentes. 

Na situação descrita na reportagem, identifica-se o seguinte par de características de modelos distintos do capitalismo: 
a) organização fabril do taylorismo – legislação social fordista 
b) nível de tecnologia do neofordismo – perfil artesanal manchesteriano 
c) estratégia empresarial do toyotismo – relação de trabalho pré-fordista 
d) regulação estatal do pós-fordismo – padrão técnico sistêmico-flexível 

14. (Centro Paula Souza 2012) Leia atentamente o texto e o relacione ao processo de globalização. 
Fast food é um termo inglês que significa comida rápida. Esse tipo de alimentação, desenvolvida nos Estados Unidos, tem como característica principal a produção de lanches e acompanhamentos que, em geral, contêm elevado teor de gorduras saturadas. 

As grandes cadeias de lanchonetes estadunidenses são as maiores representantes desse tipo de alimentação, que se espalhou pelo mundo a partir da década de 1970. 

(http://www.suapesquisa.com/o_que_e/fast_food.htm Acesso em: 07.09.2011. Adaptado) 

No mundo globalizado atual, é válido afirmar que o fenômeno do fast food 
a) é uma cultura alimentar baseada na valorização dos hábitos alimentares tradicionais de vários povos. 
b) difundiu a cultura alimentar estadunidense em outros países, pois sempre teve reconhecida preocupação com a qualidade nutritiva. 
c) promove o surgimento de hábitos que atendem ao sistema de produção capitalista internacional. 
d) baseia-se na dinamização da nova cozinha industrializada que supera e despreza as formas fordistas e tayloristas de produção. 
e) diminuiu o papel da indústria e da agricultura no mundo, pois a globalização está cada vez mais baseada no setor de serviços e no marketing. 


15. (Fgvrj 2013) Leia o seguinte texto: 
Embora muitos estudos tradicionais tenham afirmado que os mecanismos de mercado favorecem a concentração das atividades econômicas (ao menos nos estágios iniciais do processo de desenvolvimento de um país), e ainda que essa concepção esteja basicamente correta, a tese apriorística de que as reformas dos anos 1990 iriam bloquear ou mesmo reverter o processo de desconcentração por ampliarem o papel das “forças de mercado” nas decisões de localização de investimentos mostrou-se falha. Os dados mais atualizados revelam que o erro dos especialistas ao prever o “esgotamento” ou a “inflexão” do processo de desconcentração industrial brasileira se deveu principalmente à importância excessiva que conferiram a um pequeno número de fatores que intervêm na dinâmica espacial desse setor, sobretudo a crise de planejamento regional e as tendências de aglomeração associadas ao novo paradigma técnico e econômico em construção. 

Diniz, L. L. F. Para onde irão as indústrias? A nova geografia da industrialização brasileira. In: Albuquerque, E. S. de (org.) Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo: Globo, 2005, p. 286-287. 

Entre as afirmações abaixo, assinale aquela que é coerente com os argumentos apresentados no texto. 
a) A concentração espacial das atividades industriais é resultado da crise do planejamento regional. 
b) No Brasil, a dinâmica espacial da indústria obedece apenas aos mecanismos de mercado. 
c) Os dados mais atualizados revelam que o processo de desconcentração da atividade industrial brasileira ainda está em curso. 
d) Na década de 1990, ocorreu o esgotamento do processo de desconcentração da atividade industrial brasileira. 
e) As reformas econômicas realizadas na década de 1990 foram decisivas para reverter a tendência de concentração espacial das atividades industriais. 

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