Planeta Sustentável

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A PESTE NEGRA [P4]

domingo, 30 de maio de 2010

Exercirando para o teste de Geo. 9o Ano

1- Assinale a melhor opção:

(UTRPR) Por possuir uma grande extensão no sentido leste-oeste, o Brasil abrange três fusos horários, sendo que o horário de Brasília é adotado como a hora legal do país. A esse respeito analise as afirmações abaixo:
I) A hora de Brasília encontra-se 3 horas defasada em relação à hora de Greenwich, sendo que durante o horário de verão, no Brasil, essa diferença diminui para 2 horas.
II) Geralmente, o horário de verão é adotado apenas nos estados brasileiros mais distantes da Linha do
Equador porque, nos locais mais ao norte do país, a variação do fotoperíodo (parte do dia iluminado
pela luz solar) é pequena entre as estações.
III) Durante a vigência do horário de verão de 2006/2007, os relógios dos Estados do centro-sul foram
adiantados em 1 hora. Logo, se os relógios em Brasília marcassem 14 horas, nessa situação, no Acre
seriam 15 horas e, nos estados da região nordeste, mais ao leste, seriam 12 horas.
IV) O horário de verão apresenta muitos benefícios em relação a economia no consumo de energia, e por isso é adotado também em muitos países da Europa e América do Norte, que encontram-se em latitudes mais elevadas que o Brasil.
Estão corretas apenas as afirmações:
a) I, II e IV.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I e II.


(UEL) Recentemente, o governo federal reduziu de quatro para três o número de fusos horários existentes no país. Com base nos conhecimentos sobre fusos horários no Brasil, é correto afirmar que os estados atingidos pela mudança foram:

a) Pará, Mato Grosso e Amapá, que passaram de 2 para 1 hora a menos de diferença em relação a Brasília, em todos os seus municípios.
b) Amazonas, Mato Grosso e Roraima, que passaram a ter a mesma hora de Brasília, em todos os seus municípios.
c) Acre, Roraima e Amapá, que passaram para 1 hora a menos de diferença em relação a Brasília e Pará, estado que passou a ter a mesma hora da capital do país.
d) Acre, Roraima e Amapá, que passaram de 2 para 1 hora de diferença em relação a Brasília.
e) Pará, Mato Grosso e Amapá, que passaram de 1 para 2 horas a mais de diferença em relação a Brasília, em todos os seus municípios

(Ufam) O fuso horário de Manaus em relação à hora de Greenwich está atrasado em:

a) 3 horas
b) 1 hora
c) 2 horas
d) 5 horas
e) 4 horas

(Ucpel) Estamos em Greenwich (Londres) e são exatamente 14 horas do dia 10 de outubro de 2005. Que horas são em
1. Um ponto localizado a 45° de longitude oeste? ____
2. Um ponto localizado a 60° de longitude leste? ____
3. Um ponto localizado a 75° de longitude oeste? ____
Resposta:1 (11 horas) 2 (18 horas) 3 (9 horas).

2)Complete :
a) As cidades ___________________ configuram-se como centros de poder e comando das decisões econômicas e financeiras mundiais. globais
b) O processo de ____________________vem ampliando de maneira significativa os fluxos, ou seja, a circulação de mercadorias,informações,capitais e pessoas no espaço geográfico mundial. globalização

Mapa atual dos fusos horários

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Atividade: adjetivos pátrios ou gentílicos

1. Escreva o adjetivo pátrio correspondente a cada estado.
Bahia: ______________________________________ baiano
Espírito Santo: ________________________________ capixaba / espírito-santense
Paraná: _____________________________________ paranaense
Rio Grande do Sul: ____________________________ gaúcho / rio-grandense
Ceará: ______________________________________ cearense
São Paulo: ___________________________________ paulista
Amapá: ______________________________________ amapaense
Paraíba: _____________________________________ paraibano
2. Escreva o adjetivo pátrio correspondente a cada estado.
Mato Grosso do Sul: ____________________________ sul-mato-grossense
Santa Catarina: ________________________________ catarinense
Pernambuco: __________________________________ pernambucano
Tocantins: ____________________________________ tocantinense
Rio de Janeiro: _________________________________ carioca
Rio Grande do Norte: ____________________________ rio-grandense-do-norte
Minas Gerais: __________________________________ mineiro
Sergipe: _______________________________________ sergipano
2. Escreva o adjetivo pátrio correspondente a cada estado.
Alagoas: ______________________________________ alagoano
Rondônia: _____________________________________ rondoniense / rondoniano
Maranhão: _____________________________________ maranhense
Pará: _________________________________________ paraense
Goiás: ________________________________________ goiano
Roraima: ______________________________________ roraimense
Mato Grosso: ___________________________________ mato-grossense

ADJETIVOS PÁTRIOS ou GENTÍLICOS

Três Corações: tricordiano
Salvador: soteropolitano
Estado do Rio: fluminense
Bragança: bragantino
Évora: eborense
Flandres: flamengo
Entre Rios: entrerriano
Madagáscar: malgaxe, madagascarense
Acre: acreano
Braga: bracarense
Buenos Aires: buenairense, portenho
Cairo: cairota
Córsega: corso
Damasco: damasceno
Douro: duriense
Egito: egípcio, egipciano
Guatemala: guatemalteco
Jerusalém: hierosolimitano, hierosolimita
João Pessoa: pessoano, pessoense
Lisboa: lisboeta, lisbonês, ulissiponense
Marrocos: marroquino
Suíça: suíço, helvécio
Angra dos Reis: angrense
Belém: belenense
Juiz de Fora: juiz-forano
Macapá: macapaense
Marquês de Valença: valenciano
Natal: natalense
Paraíba do Sul: sul-paraibano
Rio Grande do Norte: norte-rio-grandense, potiguar, rio-grandense do norte
Vitória: vitoriense
São Fidélis: fidelense
São Bernardo do Campo: bernardo-campista
Santa Maria Madalena: madalenense
Santa Rita do Passa Quatro: passa-quatrense
Bélgica: belga
Honduras: hondurenho
Tóquio: toquiano
Santiago do Chile: santiaguês, santiaguino
Viseu: visiense
Amsterdã: amsterdamês
Bagdá: bagdali
Veneza: veneziano

Os Fusos Horários

Em relação aos fusos horários saiba que: o dia de 24 horas começa em um lugar, quando o fuso horário desse lugar marcar meia- noite.
Dentro de um mesmo fuso horário, todos os lugares tem a mesma hora. Essa hora é chamada Hora Legal.
A fim de economizar energia, alguns países adiantam a hora legal durante o verão. No Brasil, geralmente, o horário de verão vai de outubro a fevereiro.
Questões sobre o texto
1 - Na cidade A são 12 horas. Que horas serão na cidade B, sabendo-se que a cidade B está a três fusos horários a oeste de A?
2 - Na cidade A são 6 horas. Que horas serão na cidade B, sabendo-se que B está a dois fusos horários a leste de A?
3 - Na cidade A são 15 horas. Que horas serão na cidade B sabendo-se que a mesma está situada a 105° a leste de A?
4 - Quanto tempo a Terra leva para dar a volta em torno de si mesma?
5 - Em 24 horas, quantos meridianos passam pelo Sol?
6 - Em uma hora, quantos meridianos passam pelo Sol?
7 - O que é fuso horário e quantos fusos horários existem?
8 - Qual é o fuso inicial e por onde passa?
9 - Como ficam as terras a oeste de GMT?
10 - Como ficam as terras a leste de GMT?
11 - Se em Londres o relógio estiver marcando 10 horas, em uma cidade a, a 60 ° de longitude leste, que horas serão?
12 - Se em Greenwich é meio dia, a 15° de longitude oeste serão ................... e a 15 ° de longitude leste será ............
Resolução
1) 12 horas - 3 horas = 9 horas. Portanto, na cidade B serão 9 horas.
2) 6 horas + 2 horas= 8 horas. Portanto, na cidade B serão 8 horas
3) 105 ° : 15° = 7°
7 horas+ 15 horas = 22 horas.
Portanto, na cidade B serão 22 horas.
4) 24 horas
5) Em 24 horas passam 360 meridianos
6) 360° : 24 = 15. Portanto, passam 15 meridianos.
7) Fuso horário é o espaço de 15 graus percorrido aparentemente pelo Sol em uma hora. Existem marcados na Terra 24 fusos horários, ou seja 24 horas diferentes.
8) O fuso inicial é o de Greenwich, passa por Londres.
9) Ficam atrasadas tantas horas quantos forem fusos horários que a distanciam do meridiano inicial.
10) Ficam adiantadas tantas horas quantos forem os fusos horários que a separam do meridiano inicial.
11) 60° : 15° = 4
10 + 4 = 14.
Portanto, nessa cidade serão 14 horas
12 ) 11 horas
1 hora da tarde (13 horas).

Reflexão

Querido estudante



Mais um dia de trabalho juntos, quero deixar uma mensagem que li há muitos anos atrás e que me trouxe segurança durante os momentos difíceis da minha vida escolar:
“Nada é fácil, nada é difícil: tudo é uma tarefa”.

Como Manter-se Tranquilo em Exames, Provas, Testes ou Avaliações

Como Manter-se Tranquilo em Exames, Provas, Testes ou Avaliações
Vencendo o Nervosismo na Hora da Prova
A primeira coisa que você precisa entender é que a competição, na verdade, teve início há muito tempo atrás, mais exatamente na época em que você começou a preparar-se para ela estudando, treinando, empenhando-se para atingir seu objetivo final: passar de ano, conseguir o emprego almejado ou mesmo uma vaga na tão sonhada faculdade.
Assim, a hora da prova deve ser encarada como o momento de buscar a melhor concentração e de demonstrar todo conhecimento que você acumulou ao longo do período que antecedeu o dia do exame.
Aqui vão alguns aspectos que você precisa considerar no dia da prova e que certamente vão deixá-lo tranquilo e seguro.
1 – Ao ver a multidão de candidatos é preciso estar consciente de que uma boa parte dos concorrentes é constituída de aventureiros (os chamados “para-quedistas”). Eles não se preparam com antecedência e vão tentar a sorte chutando as respostas do teste.
2 – Outra forma de acalmar-se naqueles minutos cruciais que antecedem o início de prova ou entrevista, é lembrar-se de todos aqueles fins de semana que você “perdeu” dentro de casa estudando, enquanto muitos dos seus concorrentes iam para a balada ou divertiam-se despreocupadamente.
3 – Sinta orgulho de si próprio por estar lutando com todo empenho para atingir seus objetivos, enquanto muitas pessoas preferem acomodar-se para mais tarde lamentar a sorte, alegando que a prova estava muito difícil.
Lembre-se daquela frase que tenho como lema e coloquei no início do Blog:
“Nada é fácil, nada é difícil – tudo é uma tarefa”.
4 – Uma coisa importante que você pode fazer por si mesmo nessa hora é deixar todo nervosismo para quem não se preparou adequadamente e agora terá que competir com você, que está “armado até os dentes” para largar na frente.
5 – Por fim, na “hora H”, desligue-se de tudo e de todos e mergulhe de cabeça na prova com a coragem e a garra dos campeões e seja um grande vencedor!(Professora Elizabeth)

Estudo da População-701 - JELE-Geografia

Estudo da População
Coisas que preciso saber:

Censo ou recenseamento – contagem dos indivíduos que formam a população.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é o órgão do governo que faz a contagem da população no Brasil.

A contagem da população é feita aproximadamente de 10 em 10 anos.

A primeira contagem da população brasileira aconteceu em 1872.

Demógrafos – são os especialistas no estudo da população.

População - conjunto de habitantes de um lugar.

População absoluta – total de habitantes de um lugar.

População relativa = densidade demográfica – trata-se do número de pessoas em relação à superfície ocupada ou habitada.

Fórmula para calcular a população relativa ou densidade demográfica – divide-se a população absoluta pela área ocupada.

Populoso – é a qualidade referente à população absoluta, isto é: ao nº total de habitantes (sem considerar a área do lugar ou país)

Povoado – refere-se à população relativa, ou densidade demográfica.

Áreas de grande concentração populacional – as que têm densidade demográfica superior a 100 habitantes por quilômetro quadrado. Exemplo: as grandes metrópoles. Áreas pouco povoadas - as que possuem menos de três habitantes por quilômetro quadrado. Vazios demográficos - regiões com menos de um habitante/km2. Exemplo: Antártida e os desertos em geral.

Crescimento natural ou crescimento vegetativo – diferença entre o nº de nascimentos e de mortes.

Natalidade – total de nascimentos ocorridos em um ano.

Mortalidade – total de mortes ocorridas em um ano.

Expectativa de vida - prevê quantos anos um recém-nascido poderá viver, levando-se em conta as condições sociais e médico-sanitárias do país onde ele nasceu.

Pirâmides etárias – tipo de gráfico contendo informações sobre a população de um país, classificada por idade e sexo.

Costuma-se dividir a população dos países em faixas etárias, ou seja, por idade. As três principais faixas etárias são:
a) jovem – formada por pessoas que têm até 19 anos de idade
b) adulta – constituída de pessoas que têm de 20 a 59 anos de idade.
c) idosa – os que têm 60 anos ou mais.

Estimativa da população – é o cálculo anual da população absoluta, feito de maneira prévia.

Movimentos da População

Migrações – movimentos ou deslocamentos da população de um lugar para outro.

Migrantes – pessoas que migram, isto é, que mudam de um lugar para outro

Qualquer migração tem dois aspectos: a saída de um lugar e a entrada em outro. A saída é chamada de emigração e a entrada é denominada imigração. Assim, um japonês que veio para o Brasil é um emigrante para os japoneses que lá ficaram e um imigrante para nós brasileiros que aqui o recebemos.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Fique atento-601 do Jele- Geografia

Paisagem é definida como tudo que é possível de se ver num lance de vista. Para facilitar esta percepção, a paisagem pode ser dividida em natural e cultural ou humanizada.

Paisagem natural – é a paisagem sem a ação modificadora do homem, ou seja, as bases geológicas (geognóstica) e climáticas (vegetacional).

Paisagem cultural ou Humanizada – é modelada a partir de uma paisagem natural por meio de um grupo cultural. A cultura é o agente, a área natural é o meio e a paisagem cultural é o resultado.


Desafio - Tio Dênis impressãoborda
curva Próxima Visão Espacial
Casa.jpg

Telhados das casas vistos em perspectiva (visão oblíqua - Fig.1) e de cima (visão de topo - Fig.2)

A ideia nesta seção é explorar a posição dos objetos no espaço.

Podemos observar o espaço de várias maneiras: olhando a paisagem ao redor até onde a visão nos permite alcançar ou olhando de cima para baixo, do alto de um prédio ou morro. Nesta situação, veremos das casas, apenas os telhados e identificaremos os quarteirões, as ruas, avenidas, praças, quadras de esporte, rios, morros, etc.

Nesta situação, veremos como exemplo a visão de um sofá.

Sofa.jpg

Visão Frontal (Fig.1), Visão Oblíqua (Fig.2), Visão Lateral (Fig.3) e Visão de Topo (Fig.4)



Atividade - Cadeira vista de frente, lateral, cima e baixo

Tipos de visão- Geografia - 601 -JELE

Você aprendeu em nossas aulas de Geografia, que dependendo de onde observamos um objeto aprendemos a:

Visão lateral

Visão oblíqua

Visão vertical

georessu.files.wordpress.com/2010/03/...

domingo, 16 de maio de 2010

Mesopotâmia

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As Cruzadas e a decadência do feudalismo

Peste Negra

Também chamada de peste bubônica, assim ficou conhecida a pandemia que, vinda da China em navios mercantes, entre 1347 e 1350, rapidamente se espalhou para diversos países com conseqüências desastrosas, reduzindo a população européia em aproximadamente um terço (cerca de 25 milhões de pessoas).

A peste não escolhia vítimas, morriam mulheres, crianças, nobres, clérigos e camponeses. Durante este período a produção agrícola e industrial diminui muito, houve escassez de alimentos e de bens de consumo. Os efetivos militares diminuíram, a nobreza empobreceu e ocorreu a ascensão da burguesia, que detinha a exploração do comércio. Todos estes fatores provocaram grandes mudanças sociais. Devido à ignorância das pessoas naquela época, cogitava-se a possibilidade da peste ser um castigo de Deus.

O causador da peste negra foi um bacilo chamado Pasturella Pestis (descoberto posteriormente no final do século XIX) presente em roedores tais como ratos e suas pulgas (Xenopsilla cheopis). Estes foram os responsáveis pelo contágio de seres humanos. A peste era extremamente agressiva chegando a matar em três dias.

Havia três formas da peste se manifestar:

Peste bubônica – a mais comum, que se caracterizava pela inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço, virilhas e axilas,

Pneumônica – atacava os pulmões

Septicêmica – atacava o sangue, ocasionando hemorragias em diversas partes do corpo.

A doença alastrava-se facilmente entre as pessoas através de espirros e tosse com pus e sangue. O aspecto dos doentes era horrível, os tumores secretavam sangue e pus, a urina, o suor, a saliva e o escarro apresentavam aspecto escurecido (daí o nome peste negra). Há relatos de que as pessoas acometidas pela peste fediam muito. Entre os sintomas é importante ressaltar a febre alta e dores fortíssimas.

Na Idade Média, como não havia cura, as pessoas usavam vinagre pra tentar se defender, tendo em vista que tanto os ratos quanto as pulgas evitam seu cheiro. O número de mortos era tão grande que eram abertas enormes valas comuns. Com a descoberta dos antibióticos a doença antes tida como mortal, atualmente é facilmente controlada. São usados neste caso estreptomicina, tetraciclinas, clorafenicol, gentamicina e doxiciclina.

Crise do feudalismo- 7o Ano

A crise do feudalismo é um processo de longa duração que conta com uma série de fatores determinantes. Entre outros pontos, podemos destacar que a mudança nas relações econômicas foi de grande importância para que as práticas e regras que regulavam o interior dos feudos sofressem significativas transformações. Essa nova configuração econômica, pouco a pouco, influiu na transformação nos laços sociais e nas idéias que sustentavam aquele tipo de ordenação presente em toda a Europa.

O caráter auto-sustentável dos feudos perdeu espaço para uma economia mais integrada às trocas comerciais. Ao mesmo tempo, a ampliação do consumo de gêneros manufaturados e especiarias, e a crise agrícola dos feudos trouxeram o fim do equilíbrio no acordo estabelecido entre servos e senhores feudais. Essa fase de instabilidade envolvendo as relações servis trouxe à tona um duplo movimento de reorganização dos feudos.

Por um lado, as relações feudais em algumas regiões sofrerem um processo de relaxamento que dava fim a toda rigidez constituída na organização do trabalho. Os senhores de terra, cada vez mais interessados em consumir produtos manufaturados e adquirir especiarias, passavam a estreitar relações com a dinâmica econômica urbana e comercial. Para tanto, acabavam por dar mais espaço para o trabalho assalariado ou o arrendamento de terras em troca de dinheiro.

Entretanto, não podemos dizer que a integração e a monetarização da economia faziam parte de um mesmo fenômeno absoluto. Em algumas regiões, principalmente da Europa Oriental, o crescimento demográfico e a perda da força de trabalho para a economia comercial incentivaram o endurecimento das relações servis. Imbuídos de seu poder político, muitos senhores de terra da Rússia e de partes do Sacro Império Germânico passariam a exigir mais obrigações e impostos da população campesina.

De forma geral, esse processo marcou um período de ascensão da economia européia entre os séculos XII e XIII. No entanto, o século seguinte seria marcado por uma profunda crise que traria grande reformulação (ou crise) ao mundo feudal. Entre 1346 e 1353, uma grande epidemia de peste bubônica (peste negra) liquidou aproximadamente um terço da população européia. Com isso, a disponibilidade de servos diminuiu e os salários dos trabalhadores elevaram-se significativamente.

Esse processo fez com que as obrigações servis fossem cada vez mais rígidas, tendo em vista a escassez de trabalhadores. Os grandes proprietários de terra acabaram criando leis que dificultavam a saída dos servos de seus domínios ou permitia a captura daqueles que fugissem das terras. A opressão dos senhores acabou incitando uma série de revoltas camponesas em diferentes pontos da Europa. Essas diversas rebeliões ficaram conhecidas como “jacqueries”.

No século XV, o declínio populacional foi superado reavivando a produção agrícola e as atividades comerciais. Essa fase de recuperação ainda não foi capaz de resolver as transformações ocorridas naquela época. A baixa produtividade dos feudos não era capaz de atender a demanda alimentar dos novos centros urbanos em expansão que, ao mesmo tempo, tinham seu mercado consumidor limitado pela grande população rural.

Além disso, o comércio sofria grandes dificuldades por conta dos monopólios que dificultavam e encareciam a circulação de mercadorias pela Europa. Os árabes e os comerciantes da Península Itálica eram os principais responsáveis por esse encarecimento das especiarias vindas do Oriente. A falta de moedas, ocorrida por conta da escassez de metais preciosos e o escoamento das mesmas para os orientais, impedia o desenvolvimento das atividades comerciais.

Tantos empecilhos gerados à economia do século XV só foram superados com a exploração de novos mercados que pudessem oferecer metais, alimentos e produtos. Esses mercados só foram estabelecidos com o processo de expansão marítima, que deflagrou a colonização de regiões da África e da América. Dessa forma, a economia mercantilista dava um passo decisivo para que um grande acúmulo de capitais se estabelecesse no contexto econômico europeu.

Revolução Industrial


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Crise do feudalismo- 7o Ano

Baixa Idade Média: as transformações do feudalismo

A partir do século Xl, o feudalismo entrou em crise e começou a sofrer transformações. De um modo geral, as mudanças do sistema ocorreram no sentido de sua abertura, mas em algumas regiões da Europa Oriental houve tendência ao fechamento. Abertura, no caso, significava iniciar a transição para o sistema capitalista. Fechamento significaria o enrijecimento da condição servil.

Essas tendências dependiam de duas condições principais: maior ou menor disponibilidade de terras cultiváveis e maior ou menor desenvolvimento das atividades comerciais. Se não houvesse mais terras para arar, não haveria como aumentar as obrigações servis; seria preciso mudar as relações de trabalho, para torná-las mais produtivas. Entretanto, se existissem no feudo terras ainda não utilizadas e disponíveis para cultivo, o senhor tenderia a aumentar as obrigações dos servos, expandindo as áreas plantadas e forçando-os a trabalhar nelas.

Um maior desenvolvimento das atividades comerciais também conduziria à abertura, uma vez que o aumento do consumo direcionaria a produção do feudo para o mercado urbano. Já um comércio pouco desenvolvido manteria a economia do feudo estagnada e não provocaria mudança das relações servis. Em resumo, a combinação de pré-capitalismo desenvolvido com pouca disponibilidade de terras levaria à abertura, e a combinação contrária, ao fechamento.

Na Europa Ocidental, predominou a tendência à abertura. Os senhores feudais, necessitando de moedas devido às novas condições econômicas, mudaram as obrigações em produtos para pagamentos em espécie (isto é, monetários). Mas, com o passar do tempo, as obrigações monetárias fixas perderam parte de seu valor, devido à inflação provocada pelo aumento do dinheiro em circulação e pela redução do teor de ouro de certas moedas.

A ruptura das relações servis deu-se de forma variada: o senhor vendeu a liberdade ao servo, expulsou-o da propriedade ou o servo fugiu. A terra cultivada pelo servo passou então para um trabalhador livre, dentro de uma relação não mais costumeira e sim contratual (arrendamento ou meação). Em conseqüência, o número de servos na Europa Ocidental diminuiu drasticamente, chegando em alguns lugares a desaparecer. Entretanto, houve países em que a servidão sobreviveu até ao século XVIII (França, por exemplo). Na Rússia, os servos só foram libertados em 1861.

As crises da Baixa Idade Média

Durante o século XlV o crescimento econômico da Europa sofreu uma crise de retração. Várias foram as razões para que ela ocorresse.

O acentuado crescimento demográfico exigia mais alimentos do que o sistema feudal conseguia produzir. Os preços dos gêneros eram altos e a maioria das pessoas vivia mal nutrida. Os organismos debilitados eram presa fácil das mais diversas doenças.

Para piorar o quadro, entre 1317 e 1385 a Europa sofreu crises climáticas cíclicas, provocando secas que reduziram as colheitas e agravaram a situação de fome.

A população urbana vivia em grande promiscuidade, dentro dos muros que circundavam as cidades. Ruas, estreitas, casas amontoadas e dejetos escorrendo pelas ruas eram focos de infecção e contágio. Esse panorama complicou-se dramaticamente em 1348, com a chegada de um vírus vindo da Ásia, trazido por um navio procedente de Constantinopla e que aportara em Marselha. Transmitida pela pulga que se hospedava no rato cinzento — uma espécie até então desconhecida dos europeus — a doença disseminou-se pelo continente, fazendo dezenas de milhares de vítimas. Foi essa a tristemente célebre Peste Negra (uma forma de peste bubônica), que matou cerca de um quarto da população européia. A densidade demográfica foi alterada, os mercados se retraíram, e com eles o desenvolvimento do capitalismo.

No final do século XIV, começou a recuperação. A primeira metade do século XV foi marcada por um notável surto econômico, o qual iria gerar uma nova crise — desta vez, uma crise de desenvolvimento. Como no século anterior a população européia diminuíra, os produtos artesanais e agrícolas não encontravam um mercado consumidor compatível. Além disso, o comércio estava sendo prejudicado pela redução do meio circulante (dinheiro em circulação), visto que a Europa estava sofrendo uma drenagem de suas moedas, utilizadas para pagar os produtos importados do Oriente.

A solução para essa nova crise seria a abertura de mercados extra-europeus, consumidores e fornecedores; esse processo implicaria necessariamente o estabelecimento de novas rotas marítimas.

A crise de desenvolvimento do século XV explica portanto a Expansão Marítimo-Comercial Européia, da qual resultaria a consolidação do capitalismo comercial e a desintegração do feudalismo — embora resquícios feudais sobrevivessem ao longo da

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