O historiador Heródoto, afirmou que “ o Egito é uma dádiva do Nilo”. O historiador francês Jean Vercoulter, acrescentou: “o Egito é acima de tudo uma invenção humana”. Sem sombra de dúvidas, o rio Nilo e o trabalho humano, foram importantes para a sobrevivência dos grupos humanos que formaram a civilização egípcia, e que compunham a região chamada Crescente Fértil.
O Egito localiza-se no nordeste da África, e seus habitantes eram bem diferentes do que os divulgados pelos filmes hollywoodianos.
A história política do Egito Antigo pode ser dividida em período pré-dinástico e período dinástico.
O período pré-dinástico se refere ao tempo em que não existiam os faraós. Durante este período o Egito era formado por diversos agrupamentos humanos chamados nomos, e que eram governados por nomarcas.
Os nomos se uniram e formaram dois reinos: o Baixo Egito (ao sul) e o Alto Egito (ao norte).
O rei do Alto Egito, Menés (ou Narmer), conquistou o Baixo Egito, tornando-se o primeiro faraó, tendo início o período dinástico.
O período dinástico divide-se em Antigo Império, Médio Império e Novo Império.
O Antigo Império caracterizou-se pela construção das grandes pirâmides, de Quéops, Quefren e Miquerinos, que se tornaram uma das sete maravilhas do mundo antigo.
O Médio Império foi marcado pela invasão dos hicsos, que possuíam armas de ferro e cavalos. Durante este período os hebreus foram para o Egito, tornando-se escravos após a expulsão dos hicsos. Conseguiram a liberdade durante o Êxodo, liderado por Moisés.
O Novo Império teve como características o militarismo e o imperialismo. Durante este período o faraó Amenófis IV tentou implantar o monoteísmo no Egito, afim de enfraquecer o poder dos sacerdotes. Mudou seu nome para Akhenaton, pois o deus adorado era chamado de Aton.
Após a morte de Akhenaton, o novo faraó Tutankamon, que ficou conhecido na história como o faraó menino, retornou a crença dos egípcios ao politeísmo.
O Egito Antigo era uma teocracia, isto é, governo de origem divina. O faraó era considerado o deus na terra.
A principal atividade econômica era a agricultura, sendo baseada no cultivo de trigo, cevada, linho, algodão, frutas e legumes.
A escrita egípcia era o hieróglifo, que foi traduzido pelos franceses, no século XIX, durante a era napoleônica. Alguns historiadores defendem que os árabes já haviam traduzido a escrita egípcia tempos antes dos franceses.
Adelino Francklin
Sugestões de links:
1- Assista aos vídeos da série Grandes Civilizações sobre o Egito. Clique aqui.
Fonte: Blog Historia com Mídias
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