Planeta Sustentável

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Para o 9o Ano

AS FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

1.ª Fase - +/–1750 até +/–1860:

Durante a segunda metade do século XVIII, na Inglaterra uma série de transformações no processo de produção de mercadorias, deram origem ao que se convencionou chamar por 1a Revolução Industrial.

Antes desse processo eram as oficinas artesanais que produziam grande parte das mercadorias consumidas na Europa. Nestas oficinas, também chamadas de manufaturas, o artesão controlava todo o processo de produção. Era ele quem estabelecia, por exemplo, sua jornada de trabalho. Também não existia uma profunda divisão do trabalho (cada um fazendo uma parte do produto). Freqüentemente nas oficinas um grupo de dois ou três artesãos se dedicava à produção de uma mercadoria de seu princípio ao seu fim, ou seja fazia a mercadoria como na sua totalidade, sem divisão do trabalho.

Com a Revolução Industrial isso se alterou, os artesão perderam sua autonomia. Com a chegada de novas tecnologia e novas máquinas apareceram as fábricas nas quais todas as modernas máquinas tornaram-se propriedade de um capitalista (burguês). A produção fabril concorrendo com a artesanal levou esta à ruína. Os antigos artesão, então tiveram que se tornar trabalhadores assalariados, estando a partir daí sob o controle do capitalista.

Essa fase da Revolução Industrial foi assinalada pelos seguintes fenômenos:

invenção do tear mecânico e do descaroçador de algodão e consequente desenvolvimento da indústria têxtil;

invenção da máquina a vapor, que substitui as fontes tradicionais de energia mecânica, como a roda de água, a roda de vento e a tração animal;

uso do coque para a fundição do ferro; a produção de lâminas de ferro e a produção do aço em larga escala;

melhoria no processo de exploração do carvão mineral, com a utilização de máquinas a vapor para retirar a água acumulada nas minas de carvão;

revolução nos transportes e nas comunicações, com a invenção da locomotiva, do navio a vapor e do telégrafo;

progressos na agricultura, com a produção de adubos, melhores grades e arados, invenção da debulhadora e da ceifeira mecânica.

2.ª Fase - +/–1860 até +/–1945:

Essa fase da Revolução Industrial foi assinalada pelos seguintes fenômenos:

aperfeiçoamento na produção do aço, que superou o uso do ferro;

aperfeiçoamento do dínamo;

utilização de novas fontes de energia, como o petróleo e a energia elétrica;

invenção do motor de combustão interna;

emprego dos metais leves, como o alumínio e o magnésio;

nova evolução nos transportes, com introdução das locomotivas e dos navios a óleo, invenção do automóvel, do avião, do telégrafo sem fio, do rádio e da televisão;

introdução de máquinas automáticas, permitindo a produção em série e provocando um grande aumento na produção.

V O C A B U L Á R I O

CEIFADEIRA: Máquina para cortar cereais, sobretudo trigo; é dotada de uma lâmina dentada que se movimenta em vaivém num porta-lâmina, guarnecido por dedos de ferro que dividem o cereal cortado em pequenos feixes.

COQUE: Tipo de carvão proveniente da destilação da hulha; é um mineral fóssil sólido de origem vegetal. O coque é usado sobretudo na produção de aço.

DEBULHADORA: Máquina para debulhar, isto é, separar os grãos dos cereais do bagaço ou das folhas.

DÍNAMO: Gerador que transforma a energia mecânica em energia elétrica.

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