No engenho havia várias
construções: a casa-grande, moradia do senhor e de sua família;
a senzala, habitação dos escravos; a capela; e a casa do engenho. Esta
abrigava todas as instalações destinadas ao preparo do açúcar:
a moenda - onde se moía a cana para a extração do caldo (a
garapa); as fornalhas - onde o caldo de cana era fervido e purificado em tachos
de cobre; a casa de purgar - onde o açúcar era branqueado, separando-se o açúcar
mascavo (escuro) do açúcar de melhor qualidade e depois posto para secar.
Quando toda essa operação terminava, o produto era pesado e separado conforme
a qualidade, e colocado em caixas de até 50 arrobas. Só então era exportado para a Europa. Muitos engenhos possuíam
também destilarias para produzir a aguardente (cachaça),
utilizada como escambo
no tráfico de negros da África.
Canaviais, pastagens e lavoura de subsistência
formavam as terras do engenho. Na lavoura destacava-se o cultivo da mandioca,
do milho, do arroz e do feijão. Tais produtos eram cultivados para servir de alimento.
Mas sua produção insuficiente não atendia as necessidades da população
do engenho. Isto porque os senhores não se interessavam pelo cultivo. Consideravam os
produtos de baixa lucratividade e prejudiciais ao espaço
da lavoura
açucareira, centro dos
interesses da colonização. As demais atividades
eram deixadas num segundo plano, ocasionando grande falta de alimentos e alta
dos preços. Esse problema não atingia os
senhores, que importavam os produtos da Europa para sua alimentação.Planeta Sustentável
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
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