Planeta Sustentável

sexta-feira, 31 de maio de 2013

BATERIA DE EXERCÍCIOS SOBRE ILUMINISMO – HISTÓRIA – 8º ANO



1. Analise as afirmações abaixo sobre o Iluminismo e assinale a única alternativa incorreta.

a) Muitas das ideias propostas pelos filósofos iluministas são, hoje, elementos essenciais da identidade da sociedade ocidental.

b) O pensamento iluminista caracterizou-se pelo destaque dado à razão, entendida como própria da condição humana.

c) Diversos pensadores iluministas conferiram uma importância central à educação enquanto instrumento promotor da civilização.

d) A filosofia iluminista proclamou a liberdade como direito incontestável de todo ser humano.

e) O Iluminismo constituiu-se importante instrumento político das monarquias absolutas.

 

2. Responder à questão com base nas afirmativas sobre o Iluminismo, a revolução intelectual que se efetivou na Europa, no século XVIII.

I. As ideias iluministas surgiram como resposta a problemas concretos enfrentados pela burguesia, como, por exemplo, a intervenção do Estado na economia, que impunha limites à expansão dos negócios empreendidos por essa camada social.

II. As bases do pensamento iluminista - o racionalismo, o liberalismo e o desenvolvimento do pensamento científico - foram estabelecidas a partir das ideias de pensadores do século XVII, como René Descartes, John Locke e Isaac Newton.

III. Os iluministas, em suas obras, criticavam os resquícios feudais, como a servidão, assim como o regime absolutista e o mercantilismo, que limitavam o direito à propriedade.

IV. A filosofia iluminista incentivava a influência da Igreja Católica sobre a sociedade, principalmente no âmbito da educação e da cultura, o que resultou no aumento do poder político da Igreja, pela emergência da Teoria do Direito Divino.

Estão corretas apenas:

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

 

3. Igualdade social, liberdade de pensamento, ação e soberania popular são manifestações do Iluminismo, que basicamente se caracterizou como:

a) Um movimento de retorno aos valores místicos e transcendentes, anteriores ao Renascimento.

b) Uma substituição da religião, da tradição e da ordem absolutista, pelo pensamento racional em prol dos liberalismos político e econômico.

c) Uma ilusão social fundada na ideologia cristã, base das correntes humanistas do Ocidente.

d) Uma reação contrária à sistematização do saber e à soberania popular.

e) Um movimento artístico com ênfase na expressão livre da vontade criadora dos artistas.

 

4. O Despotismo Esclarecido marcou a atuação de alguns monarcas europeus no século XVIII,

promovendo o progresso de seus povos. A fórmula política associava:

a) feudalismo – filosofia iluminista.

b) absolutismo real – filosofia iluminista.

c) absolutismo real – democracia.

d) democracia – socialismo.

e) absolutismo real – feudalismo.

 

5. Defina os termos liberalismo político e despotismo esclarecido.

 

6. Qual era o centro do pensamento fisiocrata?

 

7. Que palavra pode ser considerada sinônimo de luz, ou de iluminação, de acordo com o pensamento iluminista?

 

8. O escritor e filósofo francês Voltaire, que viveu no século XVIII, é considerado um dos grandes pensadores do Iluminismo ou Século das Luzes. Ele afirma o seguinte sobre a importância de manter acesa a chama da razão:

“Vejo que hoje, neste século que é a aurora da razão, ainda renascem algumas cabeças da hidra do fanatismo. Parece que seu veneno é menos mortífero e que suas goelas são menos devoradoras. Mas o monstro ainda subsiste e todo aquele que buscar a verdade arriscar-se-á a ser perseguido. Deve-se permanecer ocioso nas trevas? Ou deve-se acender

um archote onde a inveja e a calúnia reacenderão suas tochas? No que me tange, acredito que a verdade não deve mais se esconder diante dos monstros e que não devemos abster-nos do alimento com medo de sermos envenenados”.

Identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de Voltaire.

 

a) Aquele que se pauta pela razão e pela verdade não é um sábio, pois corre um risco desnecessário.

b) A razão é impotente diante do fanatismo, pois esse sempre se impõe sobre os seres humanos.

c) Aquele que se orienta pela razão e pela verdade deve munir-se da coragem para enfrentar o

obscurantismo e o fanatismo.

d) O fanatismo e o obscurantismo são coisas do passado e por isso a razão não precisa mais estar alerta.

e) A razão envenena o espírito humano com o fanatismo.

 

9. A respeito do iluminismo, movimento filosófico que se difundiu pela Europa ao longo do século XVIII, considere as seguintes afirmativas:

1. Muitos filósofos franceses, entre eles Montesquieu, Voltaire e Diderot, foram leitores, admiradores e divulgadores da filosofia política produzida pelos ingleses, como John Locke com sua crítica ao absolutismo.

2. Quanto à organização do Estado, os filósofos iluministas não eram contra a monarquia, mas contra as ideias de que o poder monárquico fora constituído pelo direito divino e de que ele não poderia ser submetido a nenhum freio.

3. A descoberta da perspectiva e a valorização de temas religiosos marcaram as expressões artísticas durante o iluminismo.

4. Em Portugal, o pensamento iluminista recebeu grande impulso das descobertas marítimas.

 
Assinale a alternativa correta:

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

b) Somente a alternativa 2 é verdadeira

c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras

d) As alternativas 2,3 e 4 são verdadeiras

e) Todas as alternativas são verdadeiras.


10.


I. A liberdade é um direito intransferível, mesmo em sociedades com governos centralizadores.

II. A divisão dos poderes em três foi uma das bandeiras defendidas pelo iluminismo.

III. O homem só pode se considerar livre caso não seja governado por um governo autoritário.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

a) I.

b) II.

c) I e II

d) II e III.

e) Todas estão corretas

 

11. A televisão é o meio de comunicação mais poderoso inventado pelo homem. Ela é o maior veículo de lazer e informação da nossa sociedade. Sua onipresença é uma característica do mundo atual. Sendo um veículo de cultura de massa, ela é um fato social. Está à disposição de todos, independente de classe social ou nível cultural. Penetra na intimidade cotidiana de cada indivíduo de uma forma tão absoluta que, é capaz de influenciar e modificar seus hábitos, seu comportamento, sua linguagem de maneira incontestavelmente forte.

(TRANZILLO, Márcia. A Televisão como difusora de interesses da classe dominante, Rio de Janeiro, Revista Atlas,1997, p. 14)

 

Editou-se muito no século XVIII. A tal ponto que o filósofo Hegel disse que a leitura diária do jornal "era a oração do homem moderno". Somente na América do Norte daquele século, estima-se que mais de dois mil títulos de jornais tenham vindo à luz. Mas o panfleto foi o veículo soberano da comunicação no Século das Luzes. Infelizmente perdeu-se a maior parte deles, mas Voltaire debatia com eles utilizando-os em suas célebres campanhas (pela introdução do teatro em Genebra ou em defesa da família Calais e no affair Sirven). Eram de baixo custo, fáceis de serem transportados e escondidos, e geralmente eram escritos em linguagem sintética e objetiva, que depois veio a ser a escrita comum de quase toda a imprensa moderna. Era também uma publicação democrática, pois atingia tanto o salão do

aristocrata, como a taverna operária e o café do literato.

(DARTON, Robert., A voz iluminista. Cadernos de Pós Graduação da UFBA, 2001, nº 11, p.72.)


Compare os textos verificando o poder de propaganda da televisão e do principal veículo de comunicação do período Iluminista.

 

12. Na segunda metade do século XVIII, surgiram monarcas que implementaram novas feições ao Absolutismo, adequando seus Estados e governos às ideias da época.

Assinale a alternativa que apresenta elementos do Despotismo Esclarecido.

a) A igualdade jurídica entre os cidadãos, o anticlericalismo, o combate às ideias fisiocratas, a supressão do liberalismo econômico e a separação dos três poderes.

b) O anticlericalismo, o fim do Absolutismo, a reformulação das relações entre o Estado e a Igreja e o fortalecimento da Monarquia.

c) O estímulo à organização e à tolerância religiosa, a abolição do Antigo Regime, a desregulamentação dos ofícios, a contestação ao Estado e ao sistema monárquico.

d) O fim das práticas mercantilistas, a organização do ensino nos moldes dos enciclopedistas e a adoção das propostas do filósofo iluminista Montesquieu para o fortalecimento dos privilégios feudais.

e) A reformulação das relações entre o Estado e a Igreja, o desenvolvimento das atividades manufatureiras

e a realização de algumas reformas sociais, sem o abandono do absolutismo na prática política.

 

13. Leia as frases de pensadores iluministas.

“(...) encontramos nossos lucros no prejuízo de nossos semelhantes e a perda de um quase sempre determina a prosperidade de outro.” (Jean-Jacques Rousseau)

“(...) aquele que alimenta a sua loucura com o crime é um fanático (...). Há também fanáticos de sangue-frio: são juízes que condenam à morte aqueles cujo único crime consiste em não

pensarem como eles (...)” (Voltaire)

 

Explique o significado das afirmativas acima, utilizando exemplos de situações reais da vida política, econômica ou social do Brasil.

 

14. Acerca do movimento de ideias que teve início no século XVII e propagou-se no século XVIII, denominado Iluminismo, assinale a alternativa correta:

a) Para os iluministas, o conhecimento era fruto da observação e da experiência, sendo os homens aptos a pensar por si mesmos.

b) A elaboração da Enciclopédia foi um marco na crítica iluminista ao princípio da razão, presente nas concepções científicas vigentes.

c) Como projeto social, os iluministas defendiam a vida comunal e o retorno ao coletivismo dos povos primitivos.

d) Os filósofos iluministas foram responsáveis por propagar, pelos dois lados do Atlântico, a teoria do direito divino dos reis.

e) No campo da política, os filósofos iluministas propunham a revolução, a transformação radical e a tomada do poder pelas classes populares.

 

15. Entre as principais propostas formuladas no século XVIII por Montesquieu, em sua obra “O Espirito das Leis”, podemos citar:

a) separação dos poderes em executivo, legislativo e judiciário;

b) sufrágio universal;

c) direito divino dos reis;

d) Parlamento composto por membros da nobreza;

e) regime presidencialista.

 
16. Adam Smith, em A Riqueza das Nações (1776), lançou os fundamentos da economia Política Clássica.

Para esse autor, o crescimento da riqueza de uma nação depende:

a) da intervenção do Estado na economia.

b) da natureza e do uso correto do solo nas atividades agrícolas.

c) da produtividade do trabalho, em função de seu grau de especialização.

d) da quantidade de metais preciosos e recursos minerais, acumulados com a exploração das colônias.

e) do incremento das atividades comerciais, através da criação de companhias de comércio.

 

17. O Liberalismo como ideologia da burguesia está construído sobre quais princípios fundamentais?

a) Propriedade privada, liberdade de pensamento, igualdade jurídico-política.

b) Igualdade de classe, liberdade de pensamento, materialismo.

c) Propriedade privada, corporativismo, liberdade de expressão.

d) Igualdade jurídico-politica, fraternidade, exaltação ao misticismo.

e) Igualdade de classes, liberdade religiosa, corporativismo.

 

18. Caracterize as principais ideias dos fisiocratas:

 

19. Na apresentação da Enciclopédia, D’Alembert diz que essa obra tinha dois objetivos “(...) expor, na medida do possível, a ordem e o encadeamento dos conhecimentos humanos;(...) deverá conter, a respeito de cada ciência ou arte(...), os princípios gerais que constituem suas respectivas bases(...)”.

Discorra sobre a Enciclopédia dirigida por Diderot e D’ Alembert?

 

20. O mercantilismo foi criticado pelos economistas do Iluminismo. Caracterize o mercantilismo e aponte as razões que levaram à essas críticas.
 
 
 
 


 
GABARITO
1. E
2. D
3.  B
4. B
5. O liberalismo político determinava que a economia possuía leis próprias que funcionariam sem a intervenção do Governo. Ao liberais adotavam o tema laissez-faire, laissez-passer (deixe fazer, deixe passar), observando a liberdade que julgavam necessária para o bom funcionamento das leis econômicas. O despotismo esclarecido foi a influencia do iluminismo em algumas monarquias europeias que implementaram reformas políticas,
econômicas e sociais na administração dos seus reinos.
6. Para os fisiocratas a terra era a única fonte de riqueza e a agricultura era a única atividade verdadeiramente produtiva. O comércio e a indústria seriam atividades secundárias.
7. Razão
8. C
9. C
10. C
11. O texto deverá ser analisado à luz das semelhanças e potencialidades dos dois meios de comunicação utilizados para a difusão de ideias. Na comparação deverá verificar o alcance dos veículos de comunicação, cada um ao seu tempo, mas com a mesma intensidade.
12. E
13. O aluno deverá associar as ideias contidas nos dois textos com situações onde há abuso de poder político e econômico na sociedade brasileira, que acabam por interferir na ordem social. Poderá citar exemplos claros pesquisando em jornais, revistas ou outros meios de comunicação que poderão fornecer a ele os elementos necessários para essa análise. Não poderá esquecer que existe aí uma análise comparativa.
14. A
15. A
16. C
17. A
18. Os fisiocratas defendiam a ideia da não interferência do Estado na economia. Para eles
as riquezas da nação vinham da terra e comercio e indústria seriam atividades secundárias.
19. Era a obra suprema do Iluminismo. Uma síntese do conhecimento científico que se tornou o maior veiculo de propaganda das ideias iluministas.
20. O mercantilismo era o sistema econômico adotado pelos sistemas absolutistas. Sua
principal característica era a intervenção total do Estado na economia. Para os economistas do iluminismo o mercado deveria se autorregular. Sendo assim, essa intervenção do Estado não deveria existir de maneira tão drástica, deveria apenas existir para não ocorrer injustiças entre os mercadores

 

Frases de Voltaire



- "É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram". 
- "A leitura engrandece a alma". 
- "Todo aquele que desconfia, convida os outros a traí-lo." 
- "O abuso da graça é afetação; o abuso do sublime, absurdo. Toda perfeição é um defeito." 
- "O valor dos grandes homens mede-se pela importância dos serviços prestados à humanidade." 
- "A guerra é o maior dos crimes, mas não existe agressor que não disfarce seu crime com pretexto de justiça." 
- "Encontra-se oportunidade para fazer o mal cem vezes por dia e para fazer o bem uma vez por ano." 
- "Que Deus me proteja dos meus amigos. Dos inimigos, cuido eu." 
- "O preconceito é uma opinião não submetida a razão." 
- "Tenho um instinto para amar a verdade; mas é apenas um instinto." 
- "Como é horrível odiarmos quem desejávamos amar." 
- "O meu ofício é dizer o que penso." 
- "A primeira lei da natureza é a tolerância; já que temos todos uma porção de erros e fraquezas." 
- "Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas." 
- "O acaso é uma palavra sem sentido. Nada pode existir sem causa."

A relação Feudal: Suserano e Vassalo

A relação Feudal: Suserano e Vassalo
Uma imagem para ajudar a compreender o conceito de Suserano e vassalo. Achei essa imagem no blog: http://soprahistoriar.blogspot.com muito bom o blog! Visitem!
 
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Yin - Yang


Yin & Yang

Imagem: chinesehoroscop-e.com

De acordo com a filosofia tradicional chinesa, o Yin e o Yang são os dois princípios cósmicos primários do universo. O conceito tem sua origem no Tao, base da filosofia e cultura da China. Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento ou repouso.
Estas forças são:
Yin: o princípio negativo, passivo, noturno, escuro, frio.
Yang: o princípio positivo, ativo, diurno, luminoso, quente.
Estes conceitos não incluem qualquer juízo de valor, não havendo hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a Yang como positivo apenas indica que ele é positivo quando comparado com Yin, que será negativo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a prótons e elétrons: os opostos complementam-se. Positivo não é o bom, é apenas o oposto complementar de negativo.

A mais antiga referência a que se tem da teoria da polaridade universal Yin e Yang teve sua origem na China por volta de 700 anos a.C. e seus conceitos básicos encontram-se registrados no mais antigo livro originário do Extremo Oriente – o I Ching (O Livro das Mutações). 

O diagrama do Taiji simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. Yin (preto) e Yang (branco) integrados num movimento contínuo de geração mútua, representam a interação destas forças. A realidade observada é fluida e em constante mutação, portanto, tudo que existe contém tanto o princípio Yin quanto o Yang.
Também é identificado como o tigre (Yin) e o dragão (Yang), representando os opostos.

Imagem: simone-eusouluz.blogspot.com

Se quiser ver outras representações artísticas do Yin e Yang, tradicionais e modernas, baixe a apresentação de PowerPoint no link abaixo:

• Após acessar o link, ignore a mensagem informando erro para visualizar o documento, se esta aparecer. O problema é apenas na visualização, mas o documento está disponível para ser baixado sem problema.
• Clicar em "Arquivo" abaixo de "Yin & Yang.pps" e depois clicar em "Fazer download"; ou
• Ciclar na palavra “here” ou “aqui” em azul, se você usa o Google Chrome. 


Imagem: flickrhivemind.net
 
 
 
Fonte: HistoriaS

A Muralha da China (infográfico animado)

Muralha da China
A Muralha da China 
Infográfico

Conheça a história da Muralha da China, de forma rápida e interessante, neste infográfico animado. 

Imagem: infograthinking.blogspot.com

Este infográfico, criado pela equipe da Abril Educação, mostra a história da construção da Muralha da China, a maior estrutura militar do mundo. Conheça as medidas e detalhes técnicos para sua construção e funcionamento; os sacrifícios, sucessos e fracassos em torno de sua existência.

Para ver a animação clique na imagem acima e aguarde o programa carregar. 
( Não é necessário instalar nenhum programa em seu computador! ) 
Ligue o som, clique nas setas da direita e esquerda e aproveite a viagem.
 
 
Fonte: HistóriaS

Mesopotâmia

Acesse esse link:http://www.slideshare.net/vrmoliveira/mesopotamia-3

CURIOSIDADES DA IDADE MÉDIA




 - Tais Luso de Carvalho

A FALTA DE HIGIENE

Não é porque a Europa seja o continente mais antigo em poder ocidental, que seus hábitos na Idade Média tenham sido louváveis. Entre os séculos V e XVI – mais ou menos entre 476 e 1453 houve um período em que a Europa não primava pela limpeza, ou por hábitos saudáveis; não existia sistema de saneamento básico, nem sequer preocupações com esse detalhe. Ao longo dos séculos, esse período, que une a Antiguidade e a Idade Moderna, foi rotulado como Anos Escuros e Idade das Trevas. A higiene pessoal se resumia em lavar as mãos, rosto e passar um pano nos dentes. E outros tantos métodos rudes.

BANHEIROS...

Ao amanhecer, os dejetos dos penicos eram lançados janela afora, emporcalhando um pouco mais as ruas. À noite, varas imensas de porcos percorriam as cidades mais populosas, conduzidas por seus tratadores: tinham a função de fazerem a faxina urbana.
Este foi um dos fatos com que a Europa no século XIV tivesse uma das maiores populações de ratos do planeta e que vieram a gerar a famosa  peste negra, responsável pela morte de um terço da população.

DENTES...

Escova de dentes nem pensar! Foi produzida na China em 1490, com cabo de madeira e cerdas de porco. Na Europa só chegou depois de um século. As escovas, por serem muito caras, eram divididas pela família inteira. Além disso, devido a umidade, os pelos mofavam e enchiam as bocas de fungos e bactérias. As pastas de dentes eram preparadas à base de ervas aromáticas, como a sálvia. 

BANHOS E AS FRALDAS...

Os medievais não eram nada chegados a banhos: era preparada uma grande banheira com água quente. O chefe da família era o primeiro, depois os outros homens da casa – por ordem de idade. E, depois as mulheres. As crianças eram as últimas, terminando com os bebês. Daí, podem ver a cor da água e a transmissão de doenças...

Os leques eram usados não por causa do calor, mas sim para afastar os maus cheiros exalados que vinham debaixo dos vestidos das mulheres, pois as partes íntimas nunca eram lavadas. Se formos a Versalhes, veremos que o palácio - talvez o mais importante da França - não possui banheiros.

Os casamentos realizavam-se no início do verão, pois o primeiro banho do ano dava-se no mês de maio – daí a tradição de que maio é o mês das noivas. E o ramalhete de flores servia para dar um cheirinho floral à ocasião...

Entre os séculos 14 e 17, mais particularmente na Inglaterra e na França, as mulheres quando iam para grandes festas usavam vestidos com muita armação de arame, cinco, seis camadas e dessa forma não conseguiriam utiliza o toilette adequadamente. Por isso era comum o uso de fraldas entre as senhoras que frequentavam a alta sociedade Europeia. Dançavam de fraldas!
Esse hábito exalava um cheiro insuportável, e as obrigava a usar uma grande quantidade de perfumes e saches no meio das roupas. A pompa e a gala dos grandes eventos do início da Idade Moderna também tinham seu preço... Os europeus costumavam dizer: um banho ao nascer; um banho ao morrer!

PERUCAS

As perucas foram lançadas por Luís XIII, da dinastia dos Borbons. Com menos de 30 anos Luís XIII já era careca. Ao fazer uso das perucas, os indivíduos estavam livres do desconforto dos parasitas - piolhos e pulgas - que naquela época abundavam nos cabelos da população europeia. Faziam a festa de cabeça em cabeça! 

Devido à tanta falta de higiene e às guerras, a expectativa de vida na Idade Média não chegava a atingir os 35 anos de idade. Mas todos os períodos enriqueceram nossa história, e  não há como negar que a Idade Média - mesmo com esse período de obscurantismo -,  deixou feitos e  heranças muito boas para todos.
Mas não foi moleza: deve ter sido dura a mão!!

 
 
 

Músicas de História - Iluminismo


Músicas de História - Iluminismo
Iluminismo

Que o burguês não parava de crescer
Sustentava o poder, não dá pra negar.
Via na ciência algo divinal.
Tudo que era feudal ía sepultar.
Enciclopédia em busca da verdade
Viu a luz da realidade.
Quis concretizar.

No espírito, Montesquieu queria três poderes.
Voltaire afirmava que humanos seres
Eram ignorantes que a Igreja fez.
Rousseau assinou "contrato" com a democracia.
O Liberalismo quis a economia, sem intervenções, longe das mãos dos reis.

Pois a mão invisível garantiria tecnologia,
Preço justo e salário que conseguiria.
Dar dignidade, sem sempre consumidor.
Pôs a mão
Nos privilégios do rei, Igreja e nobreza.
O despotismo esclarecido pela luz burguesa
Evitou revoluções e o poder preservou.

Ritmo: É o amor (Raça Negra)

Segunda Guerra Mundial - parte 1


Segunda Guerra Mundial - parte 02


Absolutismo Monárquico


Iluminismo


Crise do feudalismo e renascimento comercial


Tele aula : Renascimento


Renascimento Cultural


Guerra dos 100 Anos - Quiz TV Escola


Peste Negra: vídeo aula, texto e exercícios



As causas da Peste Negra e sua influência na população, com o professor cenecista Renant Araújo Morais

 
Também chamada de peste bubônica, assim ficou conhecida a pandemia que, vinda da China em navios mercantes, entre 1347 e 1350, rapidamente se espalhou para diversos países com consequências desastrosas, reduzindo a população europeia em aproximadamente um terço (cerca de 25 milhões de pessoas).

A peste não escolhia vítimas, morriam mulheres, crianças, nobres, clérigos e camponeses. Durante este período a produção agrícola diminui muito, houve escassez de alimentos e de bens de consumo. Os efetivos militares diminuíram, a nobreza empobreceu e ocorreu a ascensão da burguesia, que detinha a exploração do comércio. Todos estes fatores provocaram grandes mudanças sociais. Devido à ignorância das pessoas naquela época, cogitava-se a possibilidade da peste ser um castigo de Deus.
 
O causador da peste negra foi um bacilo chamado Pasturella Pestis (descoberto posteriormente no final do século XIX) presente em roedores tais como ratos e suas pulgas (Xenopsilla cheopis). Estes foram os responsáveis pelo contágio de seres humanos. A peste era extremamente agressiva chegando a matar em três dias.

Havia três formas da peste se manifestar:

Peste bubônica – a mais comum, que se caracterizava pela inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço, virilhas e axilas,
 
Pneumônica – atacava os pulmões
 
Septicêmica – atacava o sangue, ocasionando hemorragias em diversas partes do corpo.

 
A doença alastrava-se facilmente entre as pessoas através de espirros e tosse com pus e sangue. O aspecto dos doentes era horrível, os tumores secretavam sangue e pus, a urina, o suor, a saliva e o escarro apresentavam aspecto escurecido (daí o nome peste negra). Há relatos de que as pessoas acometidas pela peste fediam muito. Entre os sintomas é importante ressaltar a febre alta e dores fortíssimas.
 
Na Idade Média, como não havia cura, as pessoas usavam vinagre pra tentar se defender, tendo em vista que tanto os ratos quanto as pulgas evitam seu cheiro. O número de mortos era tão grande que eram abertas enormes valas comuns. Com a descoberta dos antibióticos a doença antes tida como mortal, atualmente é facilmente controlada. São usados neste caso estreptomicina, tetraciclinas, clorafenicol, gentamicina e doxiciclina.


Teste seus conhecimentos sobre a Peste Negra



1. (UFPB 2008) Entre 1348 e 1350, a Europa sofreu um abalo demográfico, provocado pela Peste Negra, com graves repercussões na organização social e econômica de várias regiões. Sobre essa terrível doença e seus impactos históricos, assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s).

1)  A Peste Negra, iniciada na China, chegou à Europa por volta de meados do século XIV. Essa doença foi levada por comerciantes e viajantes que cruzavam as rotas comerciais do Império Mongol.
2) A Península Ibérica, devido ao seu isolamento,  foi a única região da Europa não atingida pela calamidade. Por isso, tornou-se área de refúgio de religiosos e grandes pro­prietários de outras regiões.
4) A Peste Negra, como impacto especificamente demográfico, eliminou de 25 a 35% do conjunto da população europeia. No entanto, devido a seus efeitos desiguais, algumas regiões sofreram perdas de mais de 60% de seus habitantes.
8) A Peste Negra foi mais forte no campo do que nas cidades, mas curiosamente não atingiu as comunidades religiosas. Esse fator contribuiu para o maior fortalecimento do poder da Igreja.

Resposta: Estão corretos os itens 1 e 4.

2. (CEFET - MG) A peste negra, que dizimou grande parte da população européia no século XIV, provocando escassez de mão-de-obra e alimentos, e sendo uma das causas da decadência do feudalismo, pode ser descrita como:
a) a peste bubônica, transmitida por ratos infectados.
b) uma seca violenta que devastou as lavouras.
c) Nuvens de gafanhotos provenientes do norte da África.
d) a cólera, trazida pelos cruzados quando retornavam da terra santa.
e) fungos que surgiram pelo excesso de umidade, atacando as plantações de cereais.

Resposta:[A]

3. (ENEM) A Peste Negra dizimou boa parte da população europeia, com efeitos sobre o crescimento das cidades. O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: “As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o
fim do mundo.”

Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky. The Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adaptações).

O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que

a) o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dos tempos.
b) a Igreja buscou conter o medo da morte, disseminando o saber médico.
c) a impressão causada pelo número de mortos não foi tão forte, porque as vítimas eram poucas e identificáveis.
d) houve substancial queda demográfica na Europa no período anterior à Peste.
e) o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cadáveres não serem enterrados.

Gabarito: A

Resolução:

b) Falsa. Vários clérigos buscaram a providência divina para combater a Peste Negra. Algumas iluminuras da época retratam membros da Igreja realizando rituais litúrgicos e orações que deveriam combater os efeitos letais da epidemia.

d) Falsa. Diversos estudiosos sobre esse fato histórico assinalam que a Peste Negra foi capaz de ceifar entre 25 à 33 por cento de toda a população da Europa Medieval. Além disso, a Peste ocasionou a retração das atividades comerciais que se desenvolviam desde o século XI e o enrijecimento das obrigações servis em diversas regiões feudais.

d) Falsa. Antes da Peste Negra, a Europa viveu uma grande explosão demográfica causada principalmente pelo aprimoramento das técnicas agrícolas da época e aumento do potencial produtivo das terras destinadas ao cultivo agrícola.

e) Falsa. O referido drama vivido pelos sobreviventes da Peste Negra se justificava principalmente pela fácil transmissão da doença pelo ar, as falta de condições de higiene e o grande contingente populacional que tomava conta das cidades da Baixa Idade Média.

A correta: a) Verdadeira. A questão trabalha contundentemente a justificação religiosa dada para uma epidemia de proporções tão funestas. Sem contar com um projeto sanitário adequado, os nascentes centros urbanos da Baixa Idade Média se tornaram grandes focos de disseminação da doença. No entanto, a falta de um saber científico mais apropriado acabou atribuindo a tragédia aos pecados de uma população que passava a viver de maneira mais apartada dos antigos valores da ordem feudal.


5. (Unicamp 2008) Em 1348 a peste negra invadiu a França e, dali para a frente, nada mais seria como antes. Uma terrível mortalidade atingiu o reino. A escassez de mão-de-obra desorganizou as relações sociais e de trabalho. Os trabalhadores que restaram aumentaram suas exigências. Um rogo foi dirigido a Deus, e também aos homens incumbidos de preservar Sua ordem na Terra. Mas foi preciso entender que nem a Igreja nem o rei podiam fazer coisa alguma. Não era isso uma prova de que nada valiam? De que o pecado dos governantes recaía sobre a população? Quando o historiador começa a encontrar tantas maldições contra os príncipes, novas formas de devoção e tantos feiticeiros sendo perseguidos, é porque de repente começou a se estender o império da dúvida e do desvio.

(Adaptado de Georges Duby, A Idade Média na França (987-1460): de Hugo Capeto a Joana d'Arc. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, p. 256-258.)

a) A partir do texto, identifique de que maneira a peste negra repercutiu na sociedade da Europa medieval, em seus aspectos econômico e religioso.

b) Indique características da organização social da Europa medieval que refletiam a ordem de Deus na Terra.

Respostas esperadas:

a) No aspecto econômico, a alta mortalidade teve impacto sobre a mão-de-obra, o que desorganizou as relações sociais e de trabalho. No aspecto religioso, o texto faz referência à concepção da peste como um castigo pelo pecado dos governantes, o que repercutiria, por exemplo, no surgimento de novas formas de devoção.

b) A concepção era a de uma sociedade dividida em três ordens (religiosos, guerreiros e trabalhadores), bem como o próprio caráter sagrado do laço de fidelidade que prendia suseranos a vassalos.
 
6. (UnB) Verdadeiro ou Falso?

No período medieval, a população enfrentou uma epidemia de extrema gravidade, a Peste Negra, a qual envolveu determinados aspectos, a saber:

(   ) A epidemia foi, em seu conjunto, mais acentuada nos meios urbanos do que nos campos, e menos nas montanhas do que nas planícies.

(   ) O impacto da peste fez surgir um movimento de histeria coletiva que se propagou por toda a Europa.

(    ) A morte tornou-se um dos temas prediletos de artistas e poetas.

(    ) A epidemia não conseguiu afetar as relações familiares e sociais, estabelecendo-se no período laços profundos de solidariedade.

Resposta:  V V V F

7. (UFPB) A peste é, sem nenhuma dúvida, entre todas as  calamidades desta vida, a mais cruel e verdadeiramente  a mais atroz. É com grande razão que é chamada por  antonomásia de o Mal. Pois não há sobre a terra  nenhum mal que seja comparável e semelhante à peste.  Desde que se acende num reino ou numa república esse  fogo violento e impetuoso, vêem-se os magistrados  atordoados, as populações apavoradas, o governo  político desarticulado. A justiça não é mais obedecida;  os ofícios param; as famílias perdem sua coerência e as ruas, sua animação. Tudo fica reduzido a uma extrema  confusão. Tudo é ruína. Pois tudo é atingido e revirado  pelo peso e pela grandeza de uma calamidade tão  horrível. As pessoas, sem distinção de estado ou de fortuna, afogam-se numa tristeza mortal. Sofrendo,  umas da doença, as outras do medo, são confrontadas a  cada passo ou com a morte, ou com o perigo. Aqueles que ontem enterravam, hoje são enterrados e, por  vezes, por cima dos mortos que na véspera haviam  posto na terra.
 (Apud DELUMEAU, p. 121)

A análise do texto anterior e os conhecimentos sobre  Idade Média e outros períodos da história permitem  afirmar:
(01) O texto dá uma visão dos efeitos advindos da Peste  Negra, ocorrida na Europa, no século XIV, responsável  pelo desequilíbrio demográfico de várias áreas do  continente e pela desorganização da produção de  alimentos.
(02) A freqüente ocorrência de epidemias, em centros  urbanos medievais, decorreu da aglomeração urbana,  das precárias condições de higiene, da inexistência de  conhecimentos de medicina preventiva e da subnutrição.
(04) O texto indica que as epidemias incidiam apenas sobre as camadas menos favorecidas das cidades  medievais, em decorrência de sua extrema pobreza e  das desigualdades sociais.
(08) Embora a peste seja considerada fator de  desagregação das estruturas políticas, jurídicas e  sociais, podem ser computadas a fome e a guerra como  também responsáveis pela desarticulação dessas  estruturas, na Baixa Idade Média.
(16) As revoltas camponesas ocorridas em Flandres e em regiões da França e da Inglaterra, durante a Baixa  Idade Média, resultaram da incapacidade dos governos  de cidades e feudos para conter a propagação de  epidemias.
(32) O texto, embora descreva uma realidade da Europa medieval, pode esclarecer também a  inquietação que se abateu sobre cidades brasileiras, em  meados do século XIX, atingidas pela epidemia da  cólera-morbo.
(64) A ocorrência de pestes e epidemias, nos dias atuais, tem sido interpretada, pela maioria das pessoas, como  resultado do castigo do céu e da ira divina, anunciando  o fim dos tempos.

Resposta: Soma: 43

8. Durante o século XIV, a Europa Ocidental foi atingida por uma grande fome que matou milhares de pessoas. É bom lembrar que a má alimentação abria o caminho para as doenças e epidemias. Um ditado medieval dizia:

“Depois da fome a peste come.”


Uma epidemia, em particular, assolou a Europa em meados do século XIV, matando 1/3 da sua população.

RESPONDA às seguintes questões:

a)  Identifique a epidemia citada acima.
b) Quais os efeitos dessa epidemia sobre a população, o comércio e os preços dos produtos?
c) Em que sentido o desenvolvimento do comércio favoreceu a proliferação dessa doença?
 
A) Peste Negra
B) O desenvolvimento comercial fez aumentar o deslocamento de pessoas, o contato entre várias regiões. Assim, pessoas atingidas pela Peste entravam em contato com outras pessoas e outros lugares que ainda estavam a salvo da doença.
C) – Produção: Houve uma retração na produção, já que a população se reduziu drasticamente.
- Comércio:  Houve também uma retração na atividade comercial, com a redução dos mercados consumidores.
- Preços : Os preços aumentaram, pois a produção diminuiu muito.

9. Observe uma gravura de 1349.
 

 (Fonte: Alceu Luiz Pazzinato, Maria Helena Valente Senise. "História Moderna e Contemporânea". São Paulo: Ática, 1993. p.12.)

Na Europa Ocidental, as crises do século XIV abalaram intensamente a sociedade feudal. Dentro desse contexto explique o significado da gravura.

Resposta: A gravura ilustra as irmandades flagelantes que percorriam à pé regiões da Europa cantando salmos e hinos religiosos, como forma de penitência para escapar dos castigos divinos, que acreditavam estar relacionados com a peste negra, que dizimava grande parte da população.
 
10. (Puc) Observe uma gravura de 1349.
(Alceu Luiz Pazzinato, Maria Helena Valente Senise. "História Moderna e Contemporânea". São Paulo: Ática, 1993. p.12.)

Na Europa Ocidental, as crises do século XIV abalaram intensamente a sociedade feudal. Dentro desse contexto, a gravura retrata
a) as irmandades flagelantes que percorriam à pé regiões da Europa cantando salmos e hinos religiosos, como forma de penitência para escapar dos castigos divinos, que acreditavam estar relacionados com a peste, que dizimava grande parte da população.
b) as cruzadas realizadas durante o período em que o papa Urbano II conclamava os cristãos para que expulsassem os muçulmanos que tinham invadido o Estado do Vaticano.
c) a luta dos camponeses contra a exploração dos senhores feudais, que aumentaram substancialmente as obrigações servis após a grande fome que ocorreu e que dizimou grande parcela da população servil.
d) as manifestações dos camponeses contra a Guerra dos Cem Anos, já que esta trazia prejuízos incalculáveis para a produção e obrigava os homens a servirem na defesa de suas nacionalidades.
e) o início do movimento protestante, quando Lutero incitava a cristandade a percorrer as estradas para divulgar os valores de humildade e de confraternização do seu sistema de crenças.
 resposta:[A]

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