Planeta Sustentável

sábado, 19 de setembro de 2009

Para os alunos do 7o Ano

1- A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA.

1.1 - A CONQUISTA (1ª metade do séc. XVI).
Domínio dos espanhóis sobre os povos pré-colombianos.
Fatores que contribuíram para a vitória dos espanhóis: superioridade militar; apoio dos povos dominados por Incas e Astecas; disputa pelo poder no Império Inca; novas doenças trazidas pelos espanhóis; a expansão da religião cristã (nesse caso católica); profecias indígenas que anunciavam a chegada de deuses (fator: mentalidade / cultural).
Realizada por particulares.
Distribuição de adelantados: direito de governo e exploração de territórios na América, concedido pelo governo espanhol aos conquistadores, que ficavam obrigados ao pagamento de impostos.
Genocídio dos indígenas e diminuição da mão-de-obra, principalmente na América Central e Antilhas.

1.2 - A ECONOMIA COLONIAL.
Principal atividade econômica: mineração.
Atividades complementares: agricultura e pecuária, realizadas em haciendas, voltadas para o mercado interno.
Mita: trabalho compulsório, temporário e “remunerado”, indígena na mineração.
Encomienda: trabalho compulsório e temporário na agricultura.
OBS.: Mita e Encomienda não são trabalho escravo, mesmo sendo compulsório. É claro que todo trabalho escravo é compulsório, mas nem todo trabalho compulsório é escravo. O escravo é uma propriedade do seu senhor, o que não acontecia com o indígena, que não era uma propriedade do colono espanhol, não sendo portanto escravo. Não houve escravidão indígena na América espanhola.
Antilhas: agricultura de plantation, mão-de-obra escrava de negros africanos.
Asiento: direito concedido pelo governo espanhol aos comerciantes portugueses para venderem, com exclusividade, escravos africanos na América espanhola.
Comércio colonial: feito através do sistema de comboios, realizado duas vezes ao ano – e do sistema de portos únicos - os navios que faziam comércio entre a América e a Espanha só podiam atracar nos seguintes portos: Vera Cruz (México), Havana (Cuba), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia), na América; Sevilha e, depois, Cádiz, na Espanha.

1.3 - A SOCIEDAE COLONIAL.
Chapetones: brancos nascidos na Espanha que vinham para a América e ocupavam os principais cargos administrativos, militares e religiosos.
Criollos: brancos nascidos na América, eram mineradores, fazendeiros ou comerciantes, mas não tinham acesso aos principais cargos.
Mestiços: resultado da miscigenação racial eram, em geral, capatazes, artesãos ou pequenos comerciantes.
Indígenas: maioria da população eram explorados pelos espanhóis através da mita e da encomienda, mas não eram escravos.
Negros: escravos, localizados, principalmente, nas Antilhas, não possuíam nenhum direito.

1.4 - A ADMINISTRAÇÃO COLONIAL.

1.4.1 - CARACTERÍSTICAS.
Centralização do poder.
Montagem de uma grande máquina administrativa.
Fundação de muitas cidades.
Importante participação da Igreja Católica – forneceu a justificativa: “salvacionista”.

1.4.2 - PRINCIPAIS ÓRGÃOS.
CONSELHO DA ÍNDIAS ou CONSELHO REAL (subordinado à Casa de Madri – Aragão): responsável pela administração colonial.
CASA DE CONTRATAÇÃO (subordinado à Casa de Sevilha – Castela): controlava o comércio colonial.
"A administração colonial: VICE-REINADOS e CAPITANIAS GERAIS. Os entraves do monopólio comercial". Os vice-reinados existentes eram: Nova Espanha (México e parte do território atualmente pertencente aos Estados Unidos), Nova Granada (Colômbia e Equador), Peru e Prata (Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai). As capitanias gerais eram: Flórida, Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile. Os cargos de vice-rei e capitão-geral eram exercidos por representantes da Coroa vindos diretamente da Espanha, como o eram igualmente todos os altos postos da administração colonial. Desta forma, o aparelho político-administrativo colonial era dominado e monopolizado por espanhóis natos.
As Capitanias Gerais eram localizadas em regiões onde os espanhóis não haviam consolidado seu domínio ou em regiões estratégicas para o controle das rotas comerciais.
AUDIÊNCIAS: tribunais que, além das funções judiciárias tinham funções administrativas e fiscalizavam os vice-reis.
CABILDOS (ajuntamientos): câmaras municipais formadas pelas elites; eram o menor órgão da administração colonial, representavam o poder local e eram o único órgão administrativo ao qual os Criollos tinham acesso.

2- A COLONIZAÇÃO INGLESA.
Colônias de exploração: localizadas no Canadá, na costa leste dos EUA, em algumas ilhas das Antilhas e na Guiana Inglesa; plantation; trabalho escravo africano; agricultura de cana-de-açúcar, fumo, anil e algodão.
Colônias de povoamento: localizadas na Nova Inglaterra; pequenas propriedades rurais, policultoras, trabalho familiar, produção de subsistência e mercado local; colonizadas por ingleses fugidos das perseguições políticas e religiosas (calvinistas, presbiterianos) no século XVII.

3- COLONIZAÇÃO FRANCESA.
Colônias de exploração: localizadas em ilhas do Caribe, na Guiana Francesa e na faixa central da América do Norte, que ia de Quebec até Lousiana; plantation; trabalho escravo; agricultura de cana-de-açúcar, algodão, anil e fumo; extração de couro (América do Norte).
Tentativas (fracassadas) de anexação de territórios na América do Sul (“invasões francesas” no Brasil).

4- COLONIZAÇÃO HOLANDESA (FLAMENGOS, PROVÍNCIAS UNIDAS, OU PAÍSES BAIXOS).
Iniciada no século XVII, a partir do domínio espanhol à coroa portuguesa.
Tentativas fracassadas na América Portuguesa (recuperar comércio e interesses perdidos).
Depois conquistaram ilhas nas Antilhas e a Guiana Holandesa.
Colônias de exploração (plantation).

Um comentário:

Smart Kids

Site para crianças se divertirem aprendendo!

Seguidores